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Tem coisas que não concebo. Estou acostumado a defender ou rebater idéias e não consigo entender espíritos que qualificam pessoas sob o adjetivo de ignorantes só por defenderem idéias diferentes das suas. Seria maravilhoso e proveitoso se todos defendessem suas idéias com balizamento, com lógica e coerência, concatenando-as e externando-as com tranqüilidade, com placidez, garbosamente, elegantemente, sem o arroubo e a indelicadeza, magoando, ferindo o próximo, com frases como “Eis a verdade e todos que não a abarcarem, não a abraçarem, não a aceitarem são ignorantes, são espíritos fracos, são coitados”. Será tão bom quando chegar o tempo em que as idéias estarão em pauta e os espíritos, embebidos na nobreza da eloqüência melíflua, farão discursos belos e não só belos, mas com conteúdo edificante, salutar para o espírito, sem que haja neles a saturação de cólera, de despautérios... Acham que algum dia chegaremos lá?

2006-07-12 09:55:55 · 4 respostas · perguntado por Dileto Aedo dos Anjos 3 em Artes e Humanidades Filosofia

4 respostas

>>>qualificam pessoas sob o adjetivo de ignorantes só por defenderem idéias diferentes das suas.
Geralmente é informação mal digerida. O próprio processo de conhecimento de uma coisa qualquer parte de comparação entre diferentes opiniões acerca de um assunto, o que nos torna conscientes de que, em geral, todo posicionamento tem pelo menos algo de válido, caso contrário não seria mantido. Se o camarada não enxerga isso de forma alguma, sinal que 'vestiu' a opinião sem processá-la e chegar nas próprias conclusões sozinho. É aquela frase velha do Berkeley: "Poucos homens pensam; entretanto, todos querem ter opiniões"
Agora, eu não discordo totalmente da última mensagem... tem gente que realmente busca levantar bandeira de uma única opinião e por conseguinte nega todas as outras como algo absurdo. Mas em alguns meios há o velho 'calor da discussão'. Eu não sei em que contexto você se refere, portanto é muito vago imaginar a que comportamento mesmo você se refere. No meio universitário pelo menos há uma relação de amor e ódio entre defensores de opiniões diferentes, e desde que isso não se torne dogmatismo eu acho plenamente válido certa rixa como combustível de discussão: é preciso que voe um pouco de sangue e dentes quebrados pra se atingir alguma coisa. Em casos que a gente vê que o assunto não irá correr, a solução é das mais simples: fecha-se a porta e manda-se ir pra *.
Nesse ponto de vista, minha resposta a tua última pergunta, "Acham que algum dia chegaremos lá?": Espero que não.

2006-07-12 11:18:13 · answer #1 · answered by tinacalysto 2 · 3 0

Olhe no aurélio o significado de ignorante.
Verá que não é uma ofensa, e sim um estado.
Quando um espírito diz que alguém é ignorante, quer dizer esse alguém não conhece algo a fundo.
Ignorante não é o mesmo que estúpido.
Pegue todos os termos citados em sua afirmação, e consulte seus significados.
Outra coisa é compreender a maneira com a qual os espíritos se dirigem ao homem. Por mais duras que possam parecer suas palavras, sendo espíritos bons, serão sempre vindas com amor e o intuito de fazer a pessoa simplesmente pensar, talvez na possibilidade de estar errado.
Infelizmente, letras não possuem entonação de voz, e assim ficam a encargo do leitor interpretá-las conforme sua própria mente.
É muito diferente uma leitura de uma conversa, e ter uma conversa.
As respostas são dirigidas a quem proferiu a pergunta primeiramente, e da maneira que ele compreenda. Depois, estando publicadas ( os livros de Kardec tem mais de 100 anos ) ficam ao crivo da razão de quem lê.
Se assim você entende a pergunta, está refletindo a sua maneira de interpretar e pensar.
Vivemos em uma sociedade delicada, em que palavras ganham sentido que não são originais da mesma, onde cada vez mais as pessoas se tornam apreensivas e assim vêem o mundo.
Hoje temos que ter cuidado dobrado com as palavras, mas quando os Livros de Kardec, por exemplo, foram escritos, havia outro modo de interpretar as palavras, e meio de aceitação.
Só que esses livros são reproduzidos fiéis a maneira que foram escritos, e não adaptados a sociedade conforme o tempo.
A saturação de cólera e despautérios não estão nas letras, mas na mente de quem lê.

2006-07-12 21:08:03 · answer #2 · answered by Hokus Phokus 7 · 0 0

Alôoo! Tem alguém aí? Ho! meu nobre, em que mundo você vive? Não chego ao superlativo de dizer que isto é coisa de brasileiro, mas daí a querer ser um Zé certinho como você?
Provavelmente eu esteja errado, mas uma discussâo em que não temos o direito de expressarmo-nos da melhor maneira que conseguirmos ou entendermos, não é diálogo e muito menos debate. È apenas uma forma "mais social" de dizermos aquilo que outros querem ouvir.
Não coíba a forma e/ou maneira de cada um de nós expressarmo-nos, pois aí é que está a riqueza de um povo e o que ele tem a dizer, seja com belas palavras como as suas, seja em um nível intermediário como as minhas ou até mesmo da forma mais chula e castiça possível como alguns escrevem.
Não sou favorável a grosseria, muito menos a má educação, mas antes disso sou radicalmente contrário a aqueles que sob um manto de beatitude e perfeccionismo tente PROIBIR os outros de manifestarem-se da forma que conhecem ou acham melhor. Por favor pense profundamente nisso e da próxima vez cuidado com a forma que uses a sua metralhadora, pois ela pode mais destruir que ajudar. Estejas bem!

2006-07-12 17:31:00 · answer #3 · answered by Anonymous · 0 0

é que ninguem disse para elas que elas não são DEUS!!!!

2006-07-12 17:07:33 · answer #4 · answered by Adri 3 · 0 0

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