Como acabar com a violência nas religiões?

Answer 1

A violência entre as religiões é algo relacionado à um problema bem maior, o PRECONCEITO.

Quando se trata de discussões religiosas sobre um certo tema, todas as crenças envergam-se para um lado diferente. Por exemplo, se pegamos o tema "salvação", o cristianismo dá a idéia de que a salvação dar-se-á através do perdão de Deus e da maneira como os cristãos seguem suas doutrinas. O Budaismo, por sua vez, pegando-se como exemplo, já tem uma maneira diferente de ver as coisas.

Não precisa-se ir muito longe para isso. Dentro de uma religião podem haver várias maneiras de se pensar. Por exemplo, na religião cristã exite a doutrina católica e a protestante (a qual eu prefiro chamar simplesmente de evangélica). Ambas acreditam na salvação de Deus e têm a Bíblia como livro sagrado. Há muita coincidência nas religiões e tudo mais.

No entanto, as doutrinas são diferentes. Uma questão que chama bastante atenção é a questão dos Santos. Os evangélicos são absolutistas e dizem que Deus é o único capaz de salvar as pessoas, devendo os santos serem, de certa meneira, ignorados (desculpem, esforcei-me, mas não consegui encontrar palavra mais branda do que "ignorados"). Já os católicos vêem os santos como exemplos para se chegar à Deus, sendo assim, as figuras dos santos são consideradas como mediadores. O próprio Jesus Cristo, o filho da Trindade, foi considerado "o Santo dos santos", já que, na Bíblia, ele fala que "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém chega a Deus se não por Mim" (agora não me recordo do versículo, mas este é bem famoso). Sendo assim, existem mediadores para se chegar a Deus, segundo a doutrina católica.

Mesmo com tais diferenças, os católicos e os evangélicos se dão relativamente bem. Já vi muitos trabalhos concretos realizados através da união destas duas igrejas.

Se é possível se aceitarem mutuamente duas religiões, então por que ainda existem conflitos que acabam até em guerras?

A resposta: existe uma figura presente em todas as religiões que causa desentendimentos até entre membros de sua própria religião, o que dirá das religiões alheias. Essa figura é, com toda convicção, o responsável pela violência das religiões e da atual Guerra Santa, este é o Fanático.

O fanático é uma pessoa que, de tanto abolver a sua doutrina, acabou tendo-a como verdade absoluta e necessária para todas as formas de vida existentes. Para ele, existe a opinião de sua igreja e o errado. Se você segue a opinião dele, você está certo, se não, está errado e precisa (sim, o termo é esse mesmo, PRECISA) ser corrigido, ainda que contra sua vontade.

O fanático não aceita que hajam pessoas que pensem diferente de sua doutrina, portanto ele levará sua doutrina para onde quer que vá e sempre tentará convencer as pessoas de que sua opinião é a mais correta. Se a pessoa discorda, o fanático recorre a violência de várias maneiras (é sabido de nós que a violência pode vir da maneira oral, através de gestos ou mesmo ações ou omissões, portanto, leia-se "violência" em seu sentido mais amplo).

Quanto maior o número de fanáticos, mais preconceituosa é uma religião em relação à outra. Vemos no Oriente Médio que a quantidade de pessoas que dá a vida e a da sua família pela religião é algo impressionante, sendo assim, os conflitos são freqüentes, como se vê todos os dias os documentários sobre a Faixa de Gaza.

Para se resolverem esses e outros conflitos de maior ou menor importância, temos que ter em mente que a verdade é algo relativo. Infelizmente não há como fazer isso sem sacrificar um pouco os dogmas religiosos que temos. No entanto, é de suma importância lembramos de um ensinamento primordial de Jesus Cristo: "Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei"

Notem que Jesus não disse, "condeneis os pagões" ou mesmo "queimai as bruxas", mas simplesmente "amai-vos uns aos outros". Nossa obrigação como meros mortais é simplesmente amar a aceitar nosso próximo. Os considerados "pagões" serão julgados por Deus como todos nós e condenados ou absolvidos de acordo com suas condutas no juizo final. Não cabe a nós condená-los, mas sim a Deus. No entanto, se nós os aceitar-mos mesmo em sua diferenças, estaremos contribuindo para a paz na terra e "ganhando pontos positivos com Deus".

Por fim, antes de dizer "estás errado!" diga "interessante, mas eu penso desta maneira".

Esta é a minha opinião...

Answer 2

Toda a guerra começa pela discordância, seja territorial, econômica, de domínio, de opinião, de raça, religião etc.

Alguns provocam, outros respondem à provocação, até que o embate seja inevitável, assim será no mundo até o fim, pois ainda que os cristãos (nominais) representem quase metade da população mundial, apenas um pequeno grupo realmente ouve e segue as palavras de Jesus e seus apóstolos, "Bendizei aos que vos maldizem", "amai os vossos inimigos", se alguém te bater em uma face, Dê-lhe também a outra", "Não torneis mal por mal nem injúria por injúria", "abençoai e não amaldiçoeis", Também à Abraão Deus diz: "Em ti serão abençoadas todas as famílias da terra", "Sê tu uma bênção",

sendo assim seria necessário que os chamados Cristãos se convertessem à Cristo, que os descendentes de Abraão seguissem o exemplo do patriarca.

Mas sabemos e Jesus disse: "Até o fim haverá guerras" e aos cristãos verdadeiros diz: "E qualquer que vos matar cuidará fazer um serviço à Deus", "E Sereis odiados de todas as nações",

Reconhecendo isto de antemão devemos como Jesus dizer: "Pai perdoa-lhes porque eles não sabem o que fazem."

Answer 3

As questões religiosas sempre estiveram presentes nos grandes conflitos da humanidade. Tanto católicos quanto cristãos ou muçulmanos tiveram em suas histórias relatos de abusos ou no mínimo omissão contra os direitos humanos. Temo que as perspectivas para uma paz entre as religiões não são nadas boas, na realidade acredito que se algo não for feito pelos lideres dessas religiões, estaremos próximo de uma guerra mundial em que de um lado estará o Ocidente e do outro o Oriente.

Answer 4

Apesar de parecer o contrário, a violência não está nas religiões, mas sim em grupos extremistas.

É importante ressaltar que existe diferença pelo seguinte: Os grupos religiosos (todos eles) são falhos isso nós já sabemos, porque todos os grupos são compostos por seres humanos.

Existem pessoas que pegam um livro religioso e ao invés de terem uma reflexão mais aprofundada, interpretam mal e resolvem impor regras de conduta e penas severas para quem não cumprir e se acham no direito de dizer que estão fazendo tudo isso em nome de Deus (absurdo!!!).

Digo que isto não faz parte da religião que essas pessoas professam e sim parte da personalidade de terroristas que são. O mesmo ocorre por exemplo com as torcidas de futebol no Brasil, poxa era uma grande alegria quando eu podia ir aos estádios com meu velho pai. Agora você acha que posso?

A mesma coisa aconteceu com Hitler também, lembra, ele acreditava que os alemães eram a melhor raça do mundo e só por isso se achava no direito de matar milhares de pessoas.

Esta violência não faz parte das religiões, mas de bandidos que defendem a religião olhando só para o próprio umbigo.

Answer 5

Tratando de aumentar a força mental de todos os indivíduos - incluindo os que não participam de religião alguma.
Utópico? Nem tanto. O que faz uma pessoa pender para a relgião de modo fanático é uma fraqueza mental que o impossibilita de pensar por si. Desta forma, ele acredita que só pode estar vivo e só pode fazer coisas para o Deus que ele acredita.
Esta é a sua bengala, esta é sua sustentação. Retirar ou argumentar com tal pessoa só irá torná-la mais agressiva por estarmos retirando sua unica força.
O seres humanos constrõem deuses e depois se matam para saber quem contruiu o melhor deus.
Se desenvolvermos uma capacidade mental mais saudavel nesses indíviduos, criaremos uma rede de respeito mútuo. Desta forma, eliminamos a violência em todas as religiões.

Answer 6

Aplicando pena de morte, para esses bandidos safados, que tiram vidas de pessoas inocentes, onde estar os direitos humanos para essas pessoas quesão mortas inocentemente.