A Subversão do Verso
Nos porões do pensamento
Noite adentro
O Poeta a conspirar
Arma rimas, põe tocaias
Nos sonetos
Explode versos no ar.
O guerrilheiro das letras
Mancomuna o seu estro
Articula sua lira
Subverte a poesia;
Na calada madrugada
Aprisiona a nostalgia.
Em estilhaços flamejantes
Suas estrofes
Mandam rajadas de luz;
Na cápsula de um poema
Cuja centelha ilumina
E a esperança conduz.
..........
Gente, recebi por e-mail essa gracinha de poema. Será de Neruda? Fernando Pessoa ou algum dos seus heterônimos?Perceberam como o artista (ou a artista) compara seus versos a algo proibido? Como se ele fosse impedido de poetar??
2006-07-07
14:03:30
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5 respostas
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perguntado por
Princesa Mitiko
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Artes e Humanidades
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