Julgar e julgaR
Nós estamos mais familiarizados com a ordem de Jesus: ”Não julgues para não serdes julgados” e “Com a medida que julgares serás também julgado”.
No primeiro caso, ou se trata de uma recomendação de conveniência: Não julgue os outros caso não queiras ser julgado, ou o assunto é mais sério e se trata de julgamento divino caso nos julguemos alguém.
Agora, esse julgar alguém conflita novamente com outras passagens bíblicas que nos ordenam julgar. Por exemplo:
Provai entre vós não sabeis que vós julgueis os anjos?
Vocês são incapazes de julgar uma causa entre irmãos?
Com tal nem jantes
Oficialmente nós geralmente fechamos questão com o mandamento de Jesus: “Não julgues para não serdes julgado”.
Mas na prática?
O que Jesus queria transmitir de fato? O julgar desta passagem se refere ao julgamento dos pensamentos e motivos do outro.
Deus escrutina os corações, nos alerta a palavra dele. Apoc. 2, 23, Salmos 139, 1 e Rom 8, 27. O homem vê o que está diante dos seus olhos mas Deus olha para dentro do seu coração. Julgar os pensamentos ou os motivos é se meter na jurisdição de Deus, é se fazer de Deus!
Mas o que é julgar os pensamentos, os motivos? É, simplesmente, dar uma explicação, verbal ou apenas nos pensamentos, do por que uma pessoa age da forma como ela agiu sem que a própria pessoa comunicou pessoalmente seus motivos.
Ah! Ele fez isto só para aparecer, porque tem a honra ferida, porque o pastor está perto, porque é domingo, porque é pragmático, porque foi abusado na infância, porque tem um pai ou mãe desta forma, porque, porque e mais porque’s.
Pode-se às vezes até ter razão mas é invasão da esfera de competência exclusiva de Deus.
A parte da psicologia que se ocupa desta atividade, dos porque’s que as pessoas agem de uma forma ou outra se invade o espaço exclusivo de Deus. Nada mais desagradável do que ser objeto de pré-julgamento das pessoas. As deduções se tornam predominantes sobre as afirmações.
E o que devemos então julgar?
Nós somos solicitados a julgar, avaliar, atos e fatos. Estes são averiguáveis com os nossos cinco sentidos e por isso podem ser submetidos, por nós, ao julgamento. Eles demandam coleta de informações, testemunhas, que por sua vez geram diálogo. O diálogo esclarece, põe a termos comuns, compartilha os detalhes e circunstâncias do acontecimento, esclarece mal entendidos e versões distorcidas. Dá oportunidade para a versão de ambas as partes.
Por isto é temido e omitido. É muito mais confortável tecer a sua versão e conclusões em particular ou em grupo colaborador, baseada sobre suposições e cotações fora de contesto e declará-las fatos, do que acareá-las com as partes. Uma versão que não suporta a sua apresentação na presença dos contestados não é verdadeira, pois nos afirma a Palavra de Deus: “Onde está o Espírito de Deus há liberdade” porque o Espírito de Deus também é o Espírito da verdade.
É supérfluo constatar que uma das atitudes divide enquanto que a outra une. Geralmente, no entanto, se afirma o contrário. Prefere-se varrer o assunto para debaixo do tapete.
Uma versão baseada sobre o depoimento de uma das partes apenas, por mais íntegra que esta parte possa parecer, é tão somente uma proposta para a versão do caso, mas não necessariamente a verdade.
Cuidemo-nos, pois, o que falamos e pensamos sobre os motivos dos outros e passemos a tomar iniciativa para remover barreiras criadas por atos e fatos.
2006-07-07 13:48:19
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answer #1
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answered by LEHANDRO 2
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Porcausa do nossa orgulho e nosso jeito de querer acabar com os outros, qd julgamos as pessoas nos sentimos mais poderosas que os outros, isso faz bem pra a lama, mas qd o contrario acontece ficamos mal e mmuito tristes... =]
2006-07-06 06:04:05
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answer #3
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answered by Anonymous
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