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3 respostas

tire vc mesmo suas conclusões depois de ler este artigo abaixo.
abraços.

Celacanto Provoca Maremoto
Em 1977, um estranho e intrigante grafite começou a aparecer aqui e ali nos muros de Ipanema, no Rio de Janeiro: CELACANTO PROVOCA MAREMOTO. Com o passar do tempo, foi pipocando em outros lugares e, do Rio, chegou à América do Norte e Europa. Mas até hoje seu significado e propósito continuam um mistério.

Por Hélio Felippe de Souza *****

"Há muitos anos, surgiu nas paredes das casas do Rio de Janeiro a seguinte inscrição: "Celacanto provoca maremoto". A frase causou intriga. Era sempre a mesma elocução enigmática, e estava espalhada por diversos bairros da cidade. Chamou a atenção da imprensa e logo virou notícia de jornais e revistas. Por mais ambíguo que tenha sido o papel da mídia, ajudou a popularizar o que vulgarmente chamamos de pichação. E que eu prefiro entender como 'maneira patética de produzir o inútil'. Os pichadores carecem de símbolos e procuram através do grafismo a referência simbólica perdida na sua infância. À falta de internalização desses símbolos, se confundem na caligrafia, pois nela estão embutidas as mensagens inconscientes, um pedido de socorro, querer ser visto, ser pego, ter atenção. Em cada rabisco mal-formado do grafiteiro vaga o anárquico, o inseguro, o medroso. A frase "Celacanto provoca maremoto" era de um seriado de TV em que havia muita violência. Seu autor dizia através dos grifos o que desejava inconscientemente: 'Olhem para mim, preciso de carinho e atenção, não de violência...'. À medida que a mídia divulgava as paredes pichadas, a necessidade de pichar daquele jovem anônimo diminuía, até sumir para sempre da cidade aquela frase marcante. Já tivemos grafiteiros poetas, aqueles que escreviam no meio da rua, nos tapumes das construções, nas obras do metrô. Escreviam tudo aquilo em que acreditavam, expressavam todas as suas angústias, solidão, sofrimentos, crenças e valores.

Os grifos atuais na maioria das vezes são iniciais de nomes ou apelidos (nomes de guerra), pelos quais são chamados e reconhecidos pelo seu grupo, servindo também como desafio ou demarcação de território. Mas o que move um adolescente de classe média subir na cúpula de uma catedral para pichar, além do desafio? Significa que ele não vai nada bem. Seus pais geralmente nem sabem onde esse jovem anda, com quem anda, o que faz. Quando sabem, desconhecem qual a melhor atitude a ser tomada, enquanto outros preferem 'não ver', encobrindo e protegendo. O que fazer? Como reduzir esse abismo que separa pais e filhos? Acredito no estreitamento das relações entre pais e educadores, pais e autoridades, para que se possa identificar as verdadeiras necessidades desses jovens em busca de compreensão. Essa busca fica mais difícil e complicada quando o mundo os apedreja.

Hélio Felippe de Souza *****, é psicólogo no Rio de Janeiro.

2006-07-01 12:23:41 · answer #1 · answered by Rita r 6 · 1 0

Não. Para provocar um maremoto, ou um tsunami, é preciso uma froça equivalente a milhares de ogivas nucleares.

2006-07-02 15:28:46 · answer #2 · answered by ஃ panen et circenses ஃ 7 · 0 0

sim é verdade

2006-07-01 11:45:46 · answer #3 · answered by hauhauhauhuahuhuagrfrr 2 · 0 0

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