English Deutsch Français Italiano Español Português 繁體中文 Bahasa Indonesia Tiếng Việt ภาษาไทย
Todas as categorias

2006-06-28 08:56:54 · 9 respostas · perguntado por L@dy 2 em Ciências Sociais Sociologia

9 respostas

Por que será né?

2006-06-28 09:01:52 · answer #1 · answered by Guinas 1 · 0 0

Por q vendo q outras pessoas tem preconceito contra negros acabam esquecendo q tbm são negros . Ironia , pq mais tarde dizer ser desrespeitados e vão reclamar disso , mas não lembram q fizeram o mesmo .

2006-06-28 20:37:18 · answer #2 · answered by Aragon 3 · 1 0

Taxonomia. O prconceito é tão forte em nossa sociedade, que é disseminado até mesmo inconscientemente, por práticas, costumes e linguagem, que acabam por reforçá-lo. Muitas agimos preconceituosamente sem estarmos nos dando conta disso. Expressões como: 'a coisa ficou preta'; 'fome negra', e etc. Denotam, muito bem o grau de valoração de nossa sociedade em relação à cor/fenótipo preta(o). Não significa que devemos 'apagar' do nosso vocabulário essas expressões, até porque isso não se faz por decreto, mas que deemos buscar questionar as coisas mais ínfimas do nosso cotidiano, afim de expurgar de nossa cultura essa doença terrível.

2006-07-05 09:18:54 · answer #3 · answered by Eduardo! 2 · 0 0

Esse argumento vem de longa data e antes dos nossas existências. É um tipo de discurso geralmente de alguém que se coloca contrário ao avanços da população negra com objetivos de manter sua hegemonia e de seu grupo na sociedade.
Estamos imersos na ideologia da supremacia branca que considera que os brancos é que devem dominar e conduzir o mundo de acordo com seus interesses. Na sociedade reproduzimos os padrões eurocêntricos sem perceber, o cabelo liso é o mais bonito, cabelo crespo é armado e ruim, preto lembra perigo, morte, sujeira, ladrão, estupro. Branco lembra liberdade, beleza, inteligência, riqueza, desenvolvimento, etc.
A desigualdade racial vigente hoje no Brasil tem fortes raízes históricas e esta realidade não será alterada significativamente sem a aplicação de políticas públicas dirigidas a este objetivo. A tática do opressor sempre jogou negros contra negros desde o início da escravização, a psiquê da população de origem africana foi afetada por esses valores europeus e uma parcela de negros acabam reproduzindo isto sem refletir que estão se sabotando. Outros lutam para promover a igualdade racial e oportunidades para todas as pessoas, reduzindo as desigualdades seculares em nosso país e no planeta.
Para aprofundar a questão leia o texto a seguir:

As pesquisas quantitativas sobre desigualdade racial, realizadas nos últimos 30 anos, têm apontado consistentemente para a existência de um enorme fosso a separar negros e brancos no Brasil do ponto de vista de salários, escolaridade, expectativa de vida e mortalidade infantil, para ficarmos nos indicadores mais importantes. É um fosso demasiadamente amplo, difundido e persistente para que se possa explicá-lo apenas pela escravidão ou pela desigualdade social de que o Brasil é recordista. Ao mesmo tempo, outras pesquisas apontam a existência de mecanismos discriminatórios na escola e na mídia, especialmente a televisão, que mantêm, reforçam e atualizam estereótipos negativos sobre a população negra, a qual também é objeto de tratamento discriminatório em suas interações com a polícia e com o Judiciário. Os resultados dessas pesquisas constituem um golpe mortal para a ideologia da “democracia racial”, denunciada como instrumento de manutenção do status quo.
Diante desse quadro, constatado inclusive por enviados especiais de organismos internacionais como a ONU e a OEA, o movimento negro brasileiro e seus aliados passaram da simples denúncia à proposição de medidas capazes de contribuir para alterá-lo. Desde o final de 2001, na esteira da Conferência Mundial contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e Intolerâncias Correlatas, têm sido adotadas medidas de ação afirmativa, ou discriminação positiva, no âmbito do ensino superior e do funcionalismo público. Neste momento, mais de duas dezenas de universidades públicas, federais e estaduais, utilizam o sistema de cotas para negros – e/ou indígenas, dependendo da região –, com resultados que contradizem as objeções a esse sistema com base no “mérito acadêmico” (que o vestibular comprovadamente não pode medir) ou na “futura queda do padrão de ensino”. Simultaneamente, as prefeituras de alguns municípios das Regiões Sul e Sudeste reservam vagas para negros nos concursos para o funcionalismo público. No âmbito do ensino básico, a implementação da Lei 10.639, que inclui o ensino da história e da cultura dos africanos e afro-brasileiros nos currículos escolares, é outra conquista dos que pretendem construir uma sociedade livre do racismo.
Diante da ameaça de ver reduzidos os seus privilégios, setores da elite branca articularam imediatamente uma reação. A mídia contribuiu fabricando, num processo que inclui desde a produção de reportagens enviesadas até a transformação de especuladores em especialistas, uma “opinião pública” contrária à ação afirmativa para negros. Simultaneamente, na impossibilidade de produzir pesquisas que confirmem suas fantasias, setores da elite acadêmica passaram a desqualificar os profissionais e institutos responsáveis, tachando-os de incompetentes, oportunistas ou até impatrióticos. Um dos recursos freqüentemente utilizados é incorporar à explicação da vida social a noção, hoje prevalecente na biologia, de que raça não existe, ignorando o caráter sócio-histórico desse conceito, profundamente arraigado no pensamento e na prática de nossa população. Pratica-se, assim, nas palavras de um sociólogo, uma “eugenia lexical negativa que crê matar o racismo eliminando a palavra”. Numa perversa inversão da realidade, passa-se a culpar as vítimas, acusando de racistas os negros que se insurgem contra o racismo.

2006-07-03 13:14:40 · answer #4 · answered by Kweisi Mfume 2 · 0 0

Toda sociedade cria padrões e as pessoas que fogem deles são submetidas à exclusão. Por muitos séculos temos julgado os negros, sua cultura, sua religião. Todos os padrões tidos como certos e ideais são de origem européia. O negro já nasce sendo submetido à idéia de que seu cabelo é ruim, seu nariz é grande demais, sua religião(pra quem ainda segue as religiões africanas) é do demônio, e assim por diante. Tem como não se sentir culpado por ter nascido negro? É preciso ser bastante forte pra enfrentar todo esse preconceito. Além disso, se alguém é negro e sofre por isso o mínimo que vai querer fazer é ter um filho que sofra isso também, logo, vai querer "enbranquecer" ao máximo seus decendentes, para que fiquem cada vez mais próximos desse padrão coercitivo.

2006-07-01 16:31:21 · answer #5 · answered by Nathᬩa O 1 · 0 0

Eu vi um documentário uma vez, sobre uma psicologa que adotou um método prático de mostrar para as pessoas como os descriminados se sentiam diante do preconceito... num grupo de pessoas ela separou as pessoas pela cor dos olhos, todos que tivessem olhos claros (verdes ou azuis) ficava num sala e numa outras as pessoas de olhos escuros e nesta sala ela explicou e que ia tratar as pessoas de olhos claros com diferença justamente por terem olhos claros, que é um fator imutável. Quando as pessoas de olhos claros entraram na sala tiveram q sentar no chão, foram tratadas como inferiores e a psicologa sempre se remetendo a questão racial dizendo que o negros por exemplo se sentiam assim como eles se sentiam, mas sempre se dirigia a essas pessoas com rigidez, com penalidade cada vez que alguém cometia um erro, ou tentava falar algo contra aquilo q ela estava explicando... tinha até uma pessoa de olhos claros que tentou criar um motim, mas as demais não o acompanharam apesar dos mal tratos e do sofrimento... no fim ela explicou pq isso ocorre... as pessoas que são descriminadas como os negros por exemplo, acabam tomando atitudes preconceituosas com seus pares para tentar fazer parte do grupo dito superior a eles... não que ele ache certo ou concorde, mas consciente ou inconscientemente as pessoas fazem isso, como forma de fazer parte do grupo dominante e não receber agressões, punidades por serem negros.... vc entendeu?

2006-06-29 08:28:30 · answer #6 · answered by Fabizinha 2 · 0 0

A sua pergunta é intrigante, mas fundamental. O que ocorre na verdade é um processo de baixa auto-estima, que nasce em função da constate propagação de elementos de discriminação em nossa sociedade. Recomendo que lei um pouco mais sobre o processo de discriminação racial existente no Brasil, a partir da década de 50 muitos trabalhos foram produzidos nesta área. O “preconceito” existente dos negros em relação aos seus iguais procede do preconceito maior existente em nossa sociedade. No Brasil o preconceito se dá de forma sutil, mascarado por uma falsa cordialidade associado a ao “Mito da democracia racial”. Leia “Introdução Crítica ao pensamento Sociológico” de Guerreiro Ramos, bem como uma série de estudo nesta área. Se você e qualquer outra pessoa tiver mais dúvida sobre este assunto posso ajudar com algumas indicações de livros.

2006-06-29 00:39:07 · answer #7 · answered by Ricardo B 2 · 0 0

porque se sente inferior em relação aos outros.

2006-06-28 21:48:02 · answer #8 · answered by tancredinho2006 3 · 0 0

Acredito que cada um encare o preconceito de uma maneira. Alguns se revoltam, outros se conformam, assim como outros tentam passar para o outro lado.

E isto acontece com todos os preconceitos existentes.

2006-06-28 16:06:10 · answer #9 · answered by acastanheira2001 2 · 0 0

fedest.com, questions and answers