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3 respostas

Uma explosão, ocorrida em 1908, na região de Taiga, Sibéria, ainda hoje mantém a área com o dobro de radioatividade e mistérios.
Às 7h15 da manhã de 30 de junho, uma luz branca resplandecente foi avistada descendo sobre as florestas a noroeste do Lago Baykal, perto do Rio Pedra Tunguska. Brilhava tanto que projetava sombras no solo. Durante o mergulho, derrubou árvores, esmagou residências e enfim detonou com tal força explosiva que causou abalo sísmico por todo o planeta.

Catástrofe
Uma enorme "coluna de fogo" subiu em linha reta e foi vista a centenas de quilômetros. Ao estrondo de trovões, uma tórrida corrente térmica invadiu a região, causando incêndios em florestas e cidades. No mínimo três ondas de choque acompanharam a onda térmica. A destruição foi maciça, em um raio de 600 km. Nuvens negras e espessas ergueram-se sobre o local da detonação e uma chuva negra, de sujeira e partículas, caiu na Rússia central.
Naquela noite o céuTunguska ficou extremamente claro, em todo o norte da Europa.

Investigações
Os mistérios dessa surpreendente manifestação poderiam ter sido solucionados se os cientistas tivessem chegado ao local imediatamente, mas a instabilidade da situação política na Rússia, manteve-os concentrados em assuntos mais urgentes. A primeira expedição, chefiada por Leonid Kulik do Instituto Meteorológico Russo, só chegou à região 13 anos depois. Os expedicionários esperavam encontrar uma cratera de meteorito, mas, surpresos, não encontraram nada parecido. Descobriram que as árvores foram danificadas de cima para baixo e, além disso, que as mais próximas do local do impacto ainda estavam em pé, embora descascadas e desgalhadas. As mais afastadas estavam achatadas e apontavam para a direção contrária ao centro da explosão. Kulik e os colegas, apesar da busca, não encontraram fragmentos de meteorito.

Se o objeto de Tunguska fosse um asteróide ou meteoróide, feito portanto de ferro e rocha, ou os fragmentos existem e não foram encontrados pelas seguidas expedições científicas soviéticas ou então, o objeto que veio pulverizou-se completamente na explosão.

2006-06-26 06:08:14 · answer #1 · answered by Anonymous · 1 0

Olá Axell,

Sempre tive grande curiosidade sobre este incidente pois foi a maior explosão de que se teve conhecimento na história do homem e ocorreu em 1908.

Suas causas até hoje não foram esclarecidas.

Não sei se você já ouviu falar sobre Nikola Tesla.

A vida desta pessoa excepcional é muitíssimo mais extraordinária do que este incidente e seu trabalho já foi relacionado como a explicação para o que ocorreu em Tunguska, contudo, nada foi até hoje provado.

Para alguns, ele foi uma das 10 pessoas mais importantes de toda a história da humanidade e numerosos motivos e interesses lançaram o seu nome em completa obscuridade.

O grande salto tecnológico que o século XX representou para o homem e toda a modernidade que hoje desfrutamos tem uma imensa dívida para com o seu trabalho.

Caro Axell,

Gostaria de falar em detalhes sobre o incidente de Tunguska a partir da visão do trabalho de Nikola Tesla. Se você já tiver ouvido falar desta pessoa, dispenso comentários, do contrário, certamente você ficará muito impressionado.

Se metade de tudo o que se atribui a ele for realmente verdade, nada deveria em obra e fama a Isaac Newton e Albert Einstein.

Tive a oportunidade de ler 2 grandes biografias dele em inglês. Infelizmente em português não encontrei nenhuma obra publicada embora haja na internet muitos breves relatos de sua vida e trabalho. Deixo vários links referenciados no final para consulta.

Segue abaixo um relato desta fantástica personalidade, obtida de coletânia de sites na internet:

O Excepcional Nikola Tesla

Talvez você não saiba que o nosso sistema de energia elétrica, baseado em corrente alternada, foi possível devido a Nikola Tesla (1856-1943), que descobriu o campo magnético giratório.

Suas mais de 700 invenções incluem desenvolvimentos que tornaram possível a era industrial como a conhecemos hoje, havendo o toque de sua genialidade em toda a parte de nossa vida moderna, de forma insuspeitada para a maioria das pessoas.

Como costuma acontecer aos homens de visão, Tesla teve que suportar a incompreensão de seus contemporâneos. Dentre suas descobertas, o mundo só conheceu aquelas que interessaram ao poder financeiro, e aquele que teria sido o seu invento mais importante foi também o mais visado.

Trata-se do Sistema Mundial de transmissão de energia elétrica sem fios, projeto que foi “abafado” pelas mesmas mãos que se apoderaram de várias de suas idéias e que as usaram ou em proveito próprio ou a serviço da tecnologia bélica, o que, sem dúvida, contribuiu para intensificar o quadro de brutalidade humana que caracterizou o século XX.

Diferentemente da grande maioria dos cientistas, Tesla foi sempre guiado pelo ideal de colocar o seu trabalho científico a serviço do bem-estar do homem, e em nome desse objetivo chegou a passar por situações de verdadeira penúria financeira.

Tendo compreendido que o uso contínuo e prolongado das fontes de energia usadas na época constituiriam, a longo prazo, uma ameaça à manutenção das reservas naturais do planeta, ele passou décadas tentando descobrir uma fonte energética não poluente e que não destruísse a natureza.

E, para desespero das grandes empresas geradoras de energia, ele apresentou um surpreendente projeto de construção de megacentrais de energia elétrica o qual abria, de forma concreta, a possibilidade de que esta viesse a ser consumida pelos usuários sem qualquer custo. Isso foi o suficiente para que Tesla se tornasse um incômodo para muita gente e um perigo para uma sociedade que era dominada pelo materialismo e pelo egoísmo.

Por ter levado às últimas conseqüências seu ideal de ser efetivamente útil à sociedade, o inventor do sistema que possibilitou o aproveitamento doméstico e industrial da eletricidade – a qual é, como se sabe, responsável pelo enorme progresso tecnológico ocorrido no século XX – foi, em vida, perseguido, desprezado, ignorado e até humilhado, tendo chegado ao ponto de passar os últimos anos de sua existência na solidão de um quarto de hotel e na miséria.

E, postumamente, a única homenagem que lhe prestam é o banimento de seu nome da história da ciência que é ensinada nas universidades. E, por incrível que pareça, nem mesmo a grande maioria dos docentes da área da Física costumam estar a par do assunto.

Mas é chegada a hora de conhecer e reconhecer este gênio inventivo, que, tendo encarnado o protótipo do legítimo cientista, legou às gerações seguintes um raro exemplo de conduta.

Nikola Tesla nasceu em 9 de julho de 1856, na vila de Smiljan, na Croácia, exatamente à meia noite.
Desde o início de sua infância, ficou claro que Tesla era uma mente extraordinária. Seu pai, Milutin Tesla, o ajudou a fortalecer sua memória e raciocínio através de uma grande variedade de constantes exercícios mentais. Sua mãe, Djouka Tesla, vinha de uma longa linhagem de inventores, e ela própria criava várias ferramentas para costura e outras tarefas que desempenhava em casa.

Diz-se que Tesla possuia memória fotográfica e foi um excepcional estudante, que após perder uma bolsa de estudos após um ano, retomou os estudos de forma autodidata frequentando bibliotecas.

Ele estudava febrilmente, quase durante todo o dia, em uma rotina que ia das 3:00 da manhã às 11:00 da noite todos os dias. Ele pretendia impressionar seus pais, com suas conquistas na faculdade, em parte porque seu pai estava relutante em deixá-lo ir à faculdade, desejando que ele o seguisse no serviço clerical.

Tesla tinha grande facilidade em conectar causa e efeito. Esta habilidade de ligar seus processos mentais e seus mapas internos à realidade física, combinada com sua prática em construir imagens, conduziu-o, na vida adulta, ao sucesso como inventor.

Ele não precisava fazer experimentos: concebia, aperfeiçoava e testava suas invenções usando somente a imaginação, sem nada escrever ou anotar, seus protótipos eram construídos inteiramente em seu processo mental, mesmo os mais complexos.

O invento, após ser montado sem nenhuma modificação, funcionava perfeitamente. Tesla dormia apenas uma ou duas horas por dia, e trabalhava continuamente em suas invenções e teorias sem descanso e sem tirar férias.

Podia mentalmente visualizar e avaliar as dimensões de um objeto ao centésimo de polegada, e realizar difíceis cálculos de cabeça, sem ajuda de régua de cálculo ou tábuas matemáticas. Com uma extraordinária memória aprendeu seis idiomas até completar 18 anos.

Entrou para a Escola Politécnica em Gratz, onde por quatro anos estudou matemática, física e mecânica, confundindo mais de um professor pela sua extrema compreensão da eletricidade, uma ciência ainda na infância, naqueles dias.

Tesla era um aluno excepcional capaz de questionar todo o status quo tecnológico com um insight que em muito superava o de seus instrutores. Ele se rebelava especialmente contra a idéia de que a corrente contínua era o único meio possível de distribuir energia elétrica.

Tesla, sonhava em ir para a América e conhecer o famoso Thomas Alva Edison, de modo que eles pudessem unir forças e revolucionar o mundo.

Era claro para ele que a corrente contínua era ineficiente e incapaz de transmitir energia a longas distâncias, e certamente deveria haver um outro método. A idéia da corrente alternada era tida pela comunidade científica com desdém, em muitos aspectos como a fusão do hidrogênio a frio é desacreditada até hoje. Simplesmente ao mencionar a Corrente Alternada em suas palestras, Tesla recebia de seus ouvintes um sorriso sarcástico.

Isso, porém, nunca o desencorajou a ponto de fazê-lo abandonar este enigma tão envolvente.
Em 1882, ele arrumou um emprego na Companhia Continental Edison em Paris, distinguindo-se como um engenheiro excepcional. Dois anos mais tarde, viajou à Nova York para conhecer o presidente da companhia: o próprio Thomas Alva Edison.

Tesla foi aceito na Continental Edison Company graças a uma carta de recomendação escrita por um gerente dessa mesma Companhia em Paris, onde o inventor europeu trabalhara. A carta de recomendação dirigida a Edison dizia: “Conheço dois grandes homens, e você é um deles; o outro é esse jovem”.

Devido ao seu incrível engenho técnico, Tesla conseguiu conquistar a admiração de Edison, e seu prestígio junto a ele aumentou vertiginosamente em pouco tempo. Assim que Tesla conta a Edison os seus planos para um motor elétrico polifásico e sobre o intricado sistema de corrente alternada muito mais eficiente que o sistema de corrente contínua, Edson reconhece em Tesla um rival potencialmente perigoso.

Edison passou a tratá-lo com desdém, e certamente não tinha a menor intenção em colaborar com qualquer pesquisa sobre a corrente alternada. Edison via a corrente alternada como um sonho impossível na melhor das hipóteses, ou, na pior, uma ameaça a todo o seu império de corrente contínua.

Propôs então modificar os geradores fabricados por esse outro inventor a fim de que se tornassem 25 % mais eficientes em apenas dois meses.

Completamente céptico, Edison disse a Tesla que se ele assim o fizesse, ele lhe pagaria cinquenta mil dólares. Exercendo um esforço massivo, virtualmente sem paradas, Tesla conseguiu cumprir com a promessa, projetando e construindo vinte e quatro novos tipos de dínamo, os quais, efetivamente, se revelaram superiores aos modelos antigos em 30,5%.

Mas, quando lhe pediu o pagamento dos cinquenta mil dólares, Edison recusou-se a honrar o acordo, dizendo que estava apenas brincando. Revoltado, Tesla demitiu-se e nunca mais trabalhou com Edison.

Apesar de Thomas Alva Edison ser sem dúvida alguma um extraordinário inventor, empregava muitas pessoas que trabalhavam em conjunto com ele; creditando-se de todas as invenções e idéias produzidas, não estando claro até hoje o que Edison realmente inventou, e do que fez apropriação a partir de outros trabalhos.

O Instituto Elétrico Edison (Edison Electric Institute) foi formado para perpetuar a noção de que Edison foi o inventor do gramofone, e ter certeza de que os textos escolares e a informação corrente sempre o mencionariam em conexão com diversas outras invenções.

Entre Edison e Nikola Tesla se estabeleceu uma contenda que ficaria conhecida na época como a "guerra das correntes". Ela se originou de um problema prático já então conhecido: como transportar energia elétrica sem grandes perdas nos condutores.

A vantagem da energia de Corrente Alternada era que você podia enviá-la a longas distâncias através de fios de calibre razoável com pequenas perdas, e se você os juntasse, colocando-os em "curto-circuito", somente o lugar onde eles se tocavam derretia e provocava faíscas, até que eles deixassem de se tocar.

A energia de Corrente Contínua, por outro lado, necessitava de enormes cabos para atravessar qualquer distância, os quais esquentavam quando estavam levando energia. Quando em curto, os cabos derretiam-se por todo o caminho até a casa de força, e as ruas tinham que ser escavadas outra vez para novos cabos serem lançados.

Se um curto ocorria em uma simples lâmpada, ela usualmente começava um incêndio, e queimava o hotel ou destruía o que quer com que entrasse em contato! Isto era muito lucrativo para os negócios de energia com C.C., e muito bom para os envolvidos com construção, escavação, etc.

Descobriu-se que as perdas na transmissão de Energia eram menores quando se utilizavam altas tensões, e Tesla criou os transformadores necessários para elevar e novamente diminuir a tensão elétrica.

Como esses dispositivos só funcionavam eficientemente com corrente alternada, Tesla também projetou e construiu geradores com capacidade para produzir esse tipo de corrente.

Com o uso da corrente alternada, foi possível desenvolver os transformadores, através dos quais obtém-se facilmente altas tensões elétricas, necessárias para o transporte de grandes quantidades de energia elétrica sem risco de queima dos fios de condução.

No sistema de corrente contínua, a ausência de transformadores implicava o uso de baixas tensões e altas correntes, sendo necessários então cabos extremamente grossos. Porém, essa solução era tão cara que se fazia impraticável para distâncias acima de alguns quilômetros.

Além disso, as perdas de energia que este sistema ocasionava eram enormes. Assim, para iluminar Nova Iorque, por exemplo, teriam sido necessárias cem estações geradoras de potência de corrente contínua, e com a tecnologia da corrente alternada apenas uma já bastava, não só para cumprir a mesma função como também para atingir uma área ainda maior.

Tornou-se possível, portanto, transportar a energia elétrica das grandes centrais geradoras, as quais poderiam tornar utilizável o enorme potencial energético oferecido pela natureza (tal como ocorre, por exemplo, nas usinas hidroelétricas), até distâncias de milhares de quilômetros da fonte, viabilizando-se assim o uso extensivo da eletricidade. Desse modo, o progresso e o desenvolvimento das civilizações puderam ser impulsionados como nunca.

Com sua descoberta do campo magnético giratório e a publicação de seu celebrado documento de 1888 sobre um novo sistema de motores e transformadores de corrente alternada, sua posição na história da ciência e tecnologia elétrica estava permanentemente estabelecida. Em maio, o Instituto Americano de Engenheiros Elétricos convidou Tesla para dar uma palestra. O convite foi aceito, e ele discorreu então, diante de uma platéia surpresa, sobre o sistema de corrente alternada, demonstrando, através de explicações criteriosamente embasadas nas leis da Física, as incríveis vantagens de seus inventos. Com essa exposição, Tesla ofereceu ao público uma descrição bastante aproximada daquilo que é o sistema elétrico usado hoje em dia no mundo inteiro.
Depois daquela palestra, o inventor e empresário George Westinghouse farejou um verdadeiro filão no invento de Tesla e reconheceu a sua superioridade inquestionável, apesar da feroz propaganda que Edison fazia contra o sistema de corrente alternada.

Decidiu então agir rápido. Visitou-o em seu laboratório e ofereceu-lhe o valor de um milhão de dólares por todas as patentes associadas a essa corrente alternada, além de um dólar por cada cavalo de potência fornecido. Posteriormente, Westinghouse, tendo mudado de idéia acerca deste segundo item do contrato, induziria Tesla a cancelá-lo.

George Westinghouse consegue convencer o Governo Americano a adotar o modelo-padrão de corrente alternada como meio mais eficiente para a distribuição de energia elétrica, contrariando os interesses do poderoso Thomas Alva Edison.

A primeira usina hidrelétrica, nas Cataratas do Niágara, foi um projeto totalmente desenvolvido por Nikola Tesla que venceu a proposta concorrente de Thomas Alva Edison, baseado em corrente contínua. A inauguração da usina em 1892 representou simultaneamente, no que concerne à geração de potência em grande escala, a consagração do sistema de Tesla e a aposentadoria da tecnologia de corrente contínua defendida por Edison.

Desenvolve a partir desse período um conjunto extenso de inventos para produção e uso da eletricidade, como o motor elétrico e registra outra centena de patentes, como o acoplamento de dois circuitos por indução mútua, princípio adotado nos primeiros geradores industriais de ondas hertz, o princípio e metodologia de criar energia (corrente alternada) através de campo magnético rotativo, o motor assíncrono de campo giratório, dentre outros.

Em 1891, Tesla desenvolveu a invenção pela qual seu nome é mais conhecido hoje: A bobina Tesla. Simples o bastante para qualquer interessado construir, e totalmente funcional em modelos caseiros, ela era uma inovação impressionante, que foi a base para o rádio, televisão, e meios modernos de comunicação sem fio.

Inventou também a corrente polifásica, comutadores elétricos e ligação em estrela, novos tipos de geradores e transformadores, comunicação sem fio e protótipos de transmissão de energia. Ele foi um dos primeiros cientistas a assimilar a distinção entre ressonância global e distribuída e, depois de se reunir em 1892 com Heinrich Hertz em Bonn, foi o primeiro a patentear a amplificação de voltagem através de ondas estacionárias em ressonadores distribuídos ( técnica usada subseqüentemente por David Sloan, E.O. Lawrence, e Louis Alvarez no desenvolvimento dos aceleradores de partículas atuais.)

Energia Grátis para Todos em Qualquer Lugar do Planeta

A transmissão sem fio de energia elétrica tornaria-se a maior pesquisa de sua carreira. Ele descobriu que um tubo de vácuo colocado em proximidade com uma bobina Tesla imediatamente começaria a brilhar, sem fios, ou sem sequer um filamento dentro do tubo brilhante.

Ressonância elétrica era a chave desta descoberta. Ao determinar a frequência da corrente elétrica necessária, Tesla era capaz de ligar e desligar séries de lâmpadas diferentes de metros de distância.
Ele tornou-se um cidadão americano em 1891, e sua nova tecnologia seria seu presente de agradecimento para seu país adotivo: Um meio de transmitir energia instantâneamente, através de qualquer distância, pelo ar. Energia grátis para todos.

Conforme os anos passaram, a visão de Tesla de energia sem fio tornou-se cada vez maior em escopo. Ele resolveu um dos maiores problemas implícitos em sua primeira teoria, que era a transmissão de energia através de longas distâncias sem a perda significativa de força.

Ao invés disso, ele decidiu transmitir a energia através do solo. Isso faz pouco sentido em termos elétricos convencionais, uma vez que a superfície da Terra é literalmente tida como "a terra" - um receptáculo usado para descarregar energia em excesso de um condutor.

Mas Tesla descobriu que se ela fosse carregada o bastante, a Terra tornaria-se o condutor, e não o inverso. Neste sentido, todo o planeta poderia ser transformado em um colossal transmissor elétrico.

Um advogado do Colorado, chamado Curtis, que havia defendido Tesla na corte em certa ocasião, ofereceu-lhe ajuda para montar um campo de testes em Colorado Springs. Curtis também era empregado da companhia de força local, e fornecia energia a Tesla sem custo.

Tesla e seus assistentes montaram um laboratório único nos arredores da cidade com uma torre de aproximadamente 60 metros. Este era o "Transformador Amplificador" de Tesla, que ele dizia ser a maior de suas invenções.

A população de Colorado era naturalmente curiosa sobre o que este grande inventor estava tramando, e respeitava os sinais ao redor do perímetro dizendo: "MANTENHA A DISTÂNCIA - GRANDE PERIGO". Ainda assim, eles logo sentiram os efeitos do aparato de Tesla. Faíscas saíam do chão conforme eles andavam pelas ruas, penetrando em seus pés pelos sapatos. A grama ao redor do prédio de Tesla brilhava com uma pálida luz azul (Fogo de Santelmo), chamas elétricas brotavam de torneiras abertas e cavalos levavam choques das próprias ferraduras.

Objetos de metal segurados próximos a hidrantes descarregavam raios elétricos em miniatura de vários centímetros de distância. Lâmpadas acendiam espontaneamente a quinze metros de sua torre. E Tesla estava apenas sintonizando o seu equipamento.

Estes eram os efeitos colaterais ao ajustar o transformador amplificador à Terra. Uma vez que ele estava adequadamente calibrado, Tesla estava pronto para conduzir a maior sinfonia de sua carreira, usando todo o planeta como sua orquestra.

Certa noite em 1899, Tesla acionou sua máquina em força total, na esperança de produzir um fenômeno que ele chamou de "crescente ressonante". Sua torre descarregou na Terra dez milhões de volts. A corrente atravessou o planeta na velocidade da luz, forte o bastante para não morrer antes do final. Quando ela chegou ao lado oposto do planeta, ela foi rebatida de volta, como círculos de água voltando à sua origem. Ao voltarem, a corrente estava em muito enfraquecida, mas Tesla estava emitindo uma série de pulsos que se reforçavam um ao outro, resultando em um tremendo efeito cumulativo.

No ponto focal, aonde Tesla e seus assistentes assistiam, a crescente ressonante manifestou-se como uma demonstração alienígena de raios que ainda estão até hoje catalogados como a maior descarga elétrica da história. A corrente de retorno formou um arco voltaico que elevou-se até o céu por quarenta e dois metros (maior raio artificial produzido até hoje). Trovões apocalípticos foram ouvidos a trinta e cinco quilômetros de distância, na cidade de Cripple Creek.

Tesla, anteriormente, estava preocupado com a possibilidade de haver um limite para a geração de descargas ressonantes, mas, naquele evento, ele passou a crer que o potencial era ilimitado.

Ali, diz o cientista, “Constatei em um segundo que com equipamentos apropriados, organizados como estações emissoras e receptoras, poderia fazer circular energia e sinais em qualquer quantidade e a qualquer distância ao redor da Terra, com uma eficiência de 99,5%”

Tesla voltou a Nova York procurando apoio para sua idéia de implementar um sistema de energia ressonante global.

Já consciente com a inevitável relutância dos executivos em oferecerem energia grátis, Tesla disfarçou seu projeto como uma rede de comunicações, além de fonte de energia elétrica, sonhando, décadas antes do advento da Internet, com um sistema de comunicação global bem mais sofisticado do que o hoje utilizado. George Westinghouse rejeitou a idéia.

O homem mais rico da América, o bilionário J. Pierpont Morgan interessou-se pelo fenômeno Nikola Tesla. Naquela época, eram relativamente poucos os grupos financeiros que dominavam os recursos econômicos mundiais. Quando um desses grupos descobria alguém da magnitude de Tesla, isso poderia ter grandes implicações para o destino desse alguém. Sem dúvida, Morgan ficou surpreso e imensamente satisfeito quando soube que ele trabalhava sozinho e que estava precisando de fundos para realizar suas pesquisas. O empresário simplesmente não podia correr o risco de que outro grupo que não o seu financiasse o inventor.

A idéia de monopolizar as comunicações mundiais o intrigou, e ele permitiu a Tesla construir um novo laboratório em Long Island chamado Wardenclyffe, que deveria ser uma maior e melhor versão de seu laboratório em Colorado.

De acordo com as previsões de Nikola Tesla, o Sistema Mundial da Torre de Wardencliff estaria apto a possibilitar:

1) A interconexão de todas as estações de telégrafos do mundo;
2) O estabelecimento de um serviço de telégrafos governamental secreto, imune a interferências.
3) A interconexão de todos os telefones e estações telefônicas do mundo inteiro;
4) A difusão universal de notícias, música, etc.;
5) A transmissão mundial de textos na forma escrita (cartas, cheques, etc.);
6) A reprodução mundial de fotografias e desenhos;
7) O estabelecimento de um serviço universal de marinha capaz de permitir a orientação dos navegadores de todos os barcos e, conseqüentemente, a prevenção de acidentes e desastres navais.

Ao inventar o transmissor de alta potência, Tesla criou também uma forma de canalizar, ou “individualizar” nas suas palavras, a energia transmitida.
Inúmeros experimentos nessa direção permitiram que o cientista compreendesse a forma de propagação das ondas de rádio e a ressonância da Terra. Isto o convenceu de que a comunicação sem fio para qualquer ponto do planeta era possível com o sistema que estava aperfeiçoando.

Nikola Tesla descreveria assim os usos futuros daquele empreendimento:

“Assim que a torre de Wardenclyffe estiver pronta será possível para um empresário em Nova York ditar instruções e tê-las imediatamente disponíveis no seu escritório de Londres ou em qualquer outro lugar. Ele poderá ligar da sua mesa para qualquer assinante de telefone em qualquer lugar do globo, sem nenhuma mudança de equipamento. Um instrumento barato, do tamanho de um relógio de pulso, irá permitir ao seu usuário ouvir em qualquer lugar, no mar ou na terra, músicas, discursos de líderes políticos, conferências de cientistas, o sermão de sacerdotes, todos originados em outros lugares, ainda que distantes. Da mesma maneira, qualquer imagem, desenho ou material impresso poderá ser transmitido de um lugar a outro...”

Contudo, além destes propósitos, as pesquisas de Tesla publicadas num artigo pelo New York Times, indicavam que Wardenclyffe também poderia ser utilizada como uma arma para derrubar aviões. Tesla afirmava que ela também poderia ser utilizada para controlar o clima.

Enquanto Tesla trabalhou neste projeto, uma série de acidentes e infortúnios atingiram Wardenclyffe, e ele estava começando a necessitar de dinheiro. Os fundos e o entusiasmo de Morgan evaporaram rapidamente, principalmente ao saber que Tesla estaria tentando viabilizar também uma nova forma de distribuição livre de energia elétrica com alcance global.

A perspectiva da transmissão não comercial da energia elétrica estava incomodando muita gente, sobretudo os empresários dos EUA, o desenvolvimento do projeto de Tesla sofreu forte censura e não pôde se desenvolver. Esse foi, é claro, o “misterioso” motivo pelo qual a torre de Wandercliff acabou por ser condenada à destruição.

Como não havia forma de restringir o acesso de energia para o usuário, nem como medir e cobrar pelo benefício disponibilizado, o projeto de Tesla entrava em conflito com o maior filão econômico de sua época, pois ameaçava inviabilizar a comercialização da energia elétrica e, por isso mesmo, a construção de novas megacentrais de energia.

No ambiente capitalista e acentuadamente competitivo da sociedade americana, Tesla só poderia ter sido considerado um louco ou um traidor. J P Morgan respondeu retirando inteiramente o seu suporte ao projeto. Nunca mais Tesla teria outra chance de possibilitar um sistema global de energia e informação gratuitos ou de baixíssimo custo (Voz, Dados e Imagens). Caso Tesla tivesse conseguido levar o seu projeto até o fim, seria o pioneiro na implantação de um sistema mundial de comunicação, alterando o curso da evolução eletrônica do século XX.

Admiradores do trabalho científico de Tesla valem-se da experiência incompleta da Torre de Wardenclyffe para criticar o status atual das transmissões de rádio e televisão. Segundo os defensores das descobertas do cientista sérvio nos Estados Unidos, por ignorar Tesla as telecomunicações ainda vivem na idade da pedra, transformando estúdios de produção em meros pontos repetidores ligados por satélite ou cabo.

Invenções Militares de Tesla:

Uma vez que as invenções de Tesla geralmente continham em sí um elemento de consciência social, ou obra para o bem da humanidade, pode parecer surpreendente que ele tenha criado uma série de dispositivos com aplicações militares.

A noção de um gênio da magnitude de Nikola Tesla utilizando seus conhecimentos para propósitos bélicos é tremendamente assustadora. Afinal, este homem afirmou que o seu gerador ressonante teria plena capacidade para dividir a Terra ao meio...

A primeira invenção de Tesla com propósito militar usava uma espécie de automação tecnológica, com a qual o trabalho de seres humanos poderia ser substituído por máquinas. Especificamente, Tesla produzia barcos e submarinos que funcionavam por controle remoto.

Ele demonstrou o navio por controle remoto em uma exposição no Madison Square Garden, em 1898. O aparato era tão avançado que até mesmo usava uma espécie de reconhecimento vocal para responder aos comandos verbais de Tesla e o de voluntários do público.

Em público, Tesla falou das virtudes humanitárias da invenção: ela iria impedir que vários trabalhadores arriscassem suas vidas em atividades perigosas.

Contudo, Tesla tinha a expectativa de obter um contrato com o exército dos Estados Unidos. Em uma apresentação para o departamento de guerra, Tesla argumentou que sua invenção poderia obliterar a armada espanhola, e acabar com a guerra com a Espanha em uma tarde. Contudo, oficiais cépticos não aceitaram a oferta de Tesla.

Tesla eventualmente conseguiu um contrato militar bem sucedido: com a marinha alemã, O produto não eram seus barcos a controle remoto, mas turbinas sofisticadas que o almirante Von Tirpits usou com grande sucesso em sua armada de navios de guerra.

Depois que J. P. Morgan cortou seu apoio a Tesla, este contrato veio a representar sua única fonte de renda. Quando do advento da primeira guerra mundial, Tesla cancelou seu contrato com os alemães para não ser acusado de traição.

Tesla realizou suas primeiras experiências com tecnologia ressonante em seu laboratório em Nova York ligando um pequeno oscilador, que fazia com que um espelho vibrasse levemente. Súbitamente, o laboratório foi invadido por um esquadrão de policiais, exigindo que Tesla parasse com seus experimentos. A ilha de Manhattan estava vibrando por quilômetros de distância.

Tesla não considerou como ondas ressonantes tornam-se mais fortes quanto mais elas viajam, ele, sem perceber, criou o que foi conhecido como a Máquina de Terremotos de Tesla. Tesla ficou fascinado com a idéia da Luz como sendo tanto partícula como onda - a proposição fundamental do que se tornaria a física quântica. Este campo de investigação o levou à criação do Raio da Morte.

O Raio da Morte:

O mecanismo por detrás do raio da morte não é bem compreendido até hoje. Ele aparentemente é uma espécie de acelerador de partículas.

Tesla disse que ele era uma melhoria de seu transformador ressonante amplificador, capaz de concentrar energia em um raio tão fino que ele não se dispersaria, mesmo a grandes distâncias.

Ele o promoveu como uma arma puramente defensiva, com a intenção de impedir ataques, fazendo de seu raio da morte o tataravô da defesa estratégica. Ele se baseia no princípio da aceleração eletrostática de minúsculas partículas de cargas.

O conceito básico consiste em pegar uma partícula, denominada microprojétil, e projetá-la a grandes distâncias utilizando altas voltagens.

Por se tratar de uma velocidade muito alta não é necessário que a partícula seja muito grande para produzir um grande estrago. Uma corrente dessas partículas convenientemente aceleradas e projetadas poderia causar um dano de proporções gigantescas.

Naquela época, o famoso Robert Peary estava fazendo sua segunda tentativa em chegar ao polo norte. Nikola Tesla notificou a expedição de que tentaria entrar em contato com eles de alguma forma e que eles deveriam relatar qualquer coisa incomum que observassem.

Na noite de 30 de junho de 1908, acompanhado por seu associado, George Scherff, na torre de Wardenclyffe, Tesla apontou seu raio através do Atlântico, para o Ártico, a um ponto calculado como estando a oeste da expedição de Peary.

Ele pretendia usar as Forças de Coriolis, responsáveis pelos jetstreams, para a fabricação de climas artificiais, e qualquer ponto da terra deveria ser iluminável através de descargas elétricas. No seu laboratório em Long Island Tesla conseguiu, repetidamente, iluminar artificialmente regiões inteiras com suas correntes.

Tesla ligou o equipamento. De início, era difícil dizer que ele estava funcionando. Sua extremidade emitiu uma luz pálida, difícilmente notável. Então, uma coruja voou de seu ninho no topo da torre, na direção do raio, e foi desintegrada instantaneamente.

Isso concluiu o teste. Tesla observou os jornais e enviou telegramas para Peary na esperança de confirmar a efetividade do raio da morte. Nada apareceu. Tesla estava pronto para admitir derrota quando recebeu notícias de um estranho evento ocorrido na Sibéria.

Em 30 de junho, uma enorme explosão havia devastado Tunguska, uma área remota na floresta da Sibéria. A explosão devastou aproximadamente 2.150 quilômetros quadrados de taiga siberiana, derrubando mais de 60 milhões de árvores.

O epicentro da explosão foi localizado a 60º 53' 09'' N e 101º 53' 40'' E, aproximando-se do rio Tunguska. Durante os últimos 98 anos este evento catastrófico inspirou uma grande quantidade de investigações científicas.

A energia necessária para desencadear este evento foi estimada em não menos do que o equivalente a 15 megatons de TNT (850 bombas de Hiroshima).

O incidente de Tunguska é a mais poderosa explosão ocorrida na história, nem mesmo subsequentes explosões termonucleares com a Bomba de Hidrogênio puderam ultrapassar sua força.

A explosão foi audível a uma distância aproximada de 930 quilômetros de distância, originando uma onda de choque que deslocou-se duas vezes por todo o planeta, tendo sido identificada nitidamente por observatórios em toda a Terra.

Os recém-inventados sismógrafos de diversas estações de registro de terremotos, incluindo os de Berlim, Irkutsk, Taschkent e Tiflis, registraram o acontecimento.

Aproximadamente 5 minutos depois do registro do sismógrafo o observatório de Irkutsk, a 1000 km de distância, registrou uma anomalia magnética com 5 horas de duração que se assemelhou a uma tempestade do campo magnético terrestre como as que seguem a explosões atômicas. As agulhas das bússulas giravam como loucas e indicavam as direções mais diversas possíveis.

As noites que se seguiram ao acontecimento não escureceram mais em grandes regiões da Asia e da Europa. Já a partir de 23 de julho até o início de agosto foram observadas luzes polares incomuns.

O acontecimento se deu numa das regiões mais inacessíveis e menos povoadas da terra e não foi inicialmente considerado pela opinião pública mundial.

Isso apesar dos jornais das metrópoles estarem cheias de notícias sobre aparições luminosas estranhas, noites brancas e luzes polares, tudo sendo interpretado como reflexões de poeiras estratosféricas relacionadas a uma erupção na ilha Iwan Bogoslof, nas Aleutas.

O jornal "Morgenpost" de Berlin, de 3 de julho de 1908, suspeitava inicialmente de anomalias magnéticas relacionadas a uma mancha solar especialmente ativa naqueles dias.As fontes oficiais disseram que o ocorrido deveria ter sido causado pela queda de um meteorito ou fragmento de cometa, embora não houvesse qualquer ponto de impacto e restos minerais deste objeto jamais tenham sido encontrados.

Nikola Tesla tinha uma explicação diferente. Era claro para ele que seu raio da morte tinha ultrapassado seu alvo calculado e atingido Tunguska. Ele ficou extremamente grato que a explosão, miraculosamente, não matou ninguém. Tesla desmontou o raio da morte imediatamente, crendo-o muito perigoso para continuar existindo.

Seis anos mais tarde, o fim da primeira guerra fez com que Tesla reconsiderasse. Ele escreveu ao presidente Wilson, revelando o segredo do teste do raio da morte, oferecendo-se para reconstruí-lo para o departamento de Guerra, argumentando que a mera ameaça de tamanha força destrutiva faria com que as nações em guerra concordassem em estabelecer-se a paz imediatamente.

Por influência de Thomas Alva Edison que participava das comissões técnicas não foi levado a sério, recebendo apenas uma resposta da secretária do presidente agradecendo sua oferta.

Com esta recusa, Tesla fragmentou os planos de construção de tal arma e os distribuiu entre os governos Inglês, Canadense, Russo e, por fim, o Norte Americano de forma que estes viessem a cooperar futuramente entre si para a materialização de sua invenção.


Tesla fez mais uma tentativa de ajudar seu país na guerra em 1917. Ele concebeu uma estação emissora que emitiria ondas exploratórias de energia, permitindo que seus operadores determinassem com precisão a localização de veículos inimigos distantes.

Novamente sob a influência de Thomas Alva Edison o departamento de guerra riu-se e rejeitou o "raio explorador" de Tesla, fundamento do moderno radar para o qual, os aliados tiveram que aguardar mais uma geração para poder fazer-lhe uso.

Em um artigo publicado em 3 de novembro de 1998 no Washington Times, foi escrito que o exército chinês está construindo armas laser e já possui armas de feixe de partículas capazes de danificar sensores instalados em sistemas espaciais de reconhecimento e inteligência.

Em 4 de julho de 1976 vários ouvintes de rádio nos EUA detectaram um novo e estranho sinal que recebe da CIA o nome de sinal pica-pau. Por triangulação detectaram a sua fonte na União Soviética.

Os soviéticos haviam experimentado a criação de uma aurora artificial. Não se sabia o objetivo deste experimento mas certamente estavam avaliando a projeção a grandes distâncias, no horizonte, de energias de frequencia muito baixa.

Em 13 de julho de 1977, às 21:19 hs, o sinal pica-pau subitamente desapareceu e uma estranha e delicada luminosidade envolveu os geradores que abasteciam a cidade de Nova York. Subitamente toda a cidade ficou desaparecida na escuridão, criando caos e confusão.

Este apagão foi similar ao provocado por um experimento de Tesla, em Colorado Springs, que acabou por danificar os geradores da usina local.

Tesla também desenvolveu uma teoria que deu origem a um projeto governamental (USA) que recebeu a denominação de Projeto Haarp.

Através de um grande conjunto de antenas, uma série de ondas muito complexas são enviadas à ionosfera . Estas ondas estão desenhadas de tal forma que se encaixam com a ionosfera que se comporta como uma cavidade ressonante.

Este conceito inclui o aquecimento da ionosfera como se tratasse de um gigantesco forno de microondas. O projetista original do Haarp o define como um escudo de defesa contra mísseis que pode destruir os circuitos das bombas ingressantes.

Foi designado inicialmente para diversas aplicações mas não foi concebido originalmente como uma arma. Nas patentes, seu uso primordial é defensivo. Também se afirma que pelo hiperaquecimento de porções da atmosfera superior se poderia afetar os padrões climáticos globais, um conceito pelo qual Tesla foi ridicularizado a alguns anos atrás. Teria algo a ver com o El Nino?

O perigo do Haarp é que se concentrado em ponto reduzido da ionosfera pode-se criar um fenômeno de raio que pode produzir a distorção da magnetosfera , que constitui-se no escudo magnético da Terra. O verdadeiro poder da tecnologia Haarp ainda não é conhecido e não existe nenhum organismo civil que possa monitorá-lo.

Tesla também tinha a idéia de criar uma "parede de luz", manipulando ondas eletromagnéticas em um certo padrão. Esta misteriosa parede de luz permitiria que o tempo, espaço, matéria e até gravidade fossem manipuladas à vontade do operador, e concebeu uma grande variedade de propostas que parecem hoje sair diretamente da ficção científica, incluindo naves anti-gravidade, tele-transporte e viagens no tempo.

A maioria dos engenheiros eletricistas desconhece que Tesla foi o verdadeiro inventor do rádio e não Marconi, processo somente reconhecido pelo Supremo Tribunal dos EUA em 1943 após o seu falecimento, vitimado por poderosos interesses que lhe roubaram o mérito.

Ainda menos cientistas da computação sabem que, quando certos fabricantes de computador tentaram patentear portas lógicas digitais depois da Segunda Guerra Mundial foram impedidos pelo Escritório de registro de patentes dos EUA sob a afirmação de que Nikola Tesla (ainda na virada do século) já havia apresentado estudos para a implementação elétrica de portas lógicas em comunicações seguras, sistemas de controle e robótica.

Por este motivo, nos anos 50, grandes corporações foram impedidas de estabelecer um monopólio em lógica eletrônica.

Ele recebeu mais de 13 títulos honoris causa de instituições diversas como a Universidade de Columbia, Yale, além das Universidades de Paris, Viena, Praga, Sofia, entre outras.

Foi considerado um verdadeiro gênio pelos maiores cientistas vivos de sua época tais como: Lorde Kelvin, Rutherford, Niels Bohr, Einstein, Helmholtz, Crookes, Dewer, Rayleigh, Bragg, Bohr, Millikan, Compton, Appleton além de muitos outros incluindo reitores universitários, membros da comunidade de defesa, e até mesmo consultores científicos para o Presidente dos Estados Unidos.

Em 1912, chegou-se a pensar em dividir o Prêmio Nobel de Física entre Tesla e Edison, mas Tesla se recusou terminantemente a isso, e o prêmio acabou sendo dado a outro pesquisador.

R.M. Page do IRE identifica o Dr. Tesla como o primeiro cientista a "... propor o uso de ondas eletromagnéticas para determinar a posição, velocidade, e curso relativos de um objeto em movimento", sendo reconhecido amplamente que Tesla, em 1900, foi o primeiro a propor o moderno conceito de radar.

Ele manteve ainda a prioridade legal para patentear o controle remoto por rádio, robótica experimental, e comunicação segura por divisão de freqüência multiplexada.

A técnica de multiplicador de voltagem cascata em multiestágio ("carregando condensadores em paralelo e descarregando-os em série"), depois aperfeiçoada por Greinacher (1920), e Cockcroft e Walton (1932), com uma variante patenteada na Europa por Marx (1923), foi patenteada nos EUA por Tesla em 1897.

Com relação ao sistema de corrente alternada polifásica, Bernard Behrend, Vice-presidente do AIEE, disse, "Desde o aparecimento das Pesquisas Experimentais de Faraday em Eletricidade nenhuma grande verdade experimental tão grande foi expressa de forma tão simples e clara. . . Ele [Tesla] não deixou nada a ser feito para aqueles que o sucederam".

Porque Tesla foi Esquecido?

Existem muitas visões para a questão da queda de Tesla na obscuridade. A primeira, e possivelmente a mais irrefutável, é que Tesla não entrou para os livros de história porque ele falhou como empresário. As pessoas mais bem sucedidas não são necessariamente as mais brilhantes, mas aquelas que conseguem jogar o jogo para chegar ao topo.

Tesla era um discípulo da ciência pura, em oposição à ciência aplicada, com pouca ou nenhuma facilidade em imaginar como lucrar com suas idéias. Seus parceiros de negócios frequentemente não agiam em seu melhor interesse.

Por exemplo, no ápice de sua implementação bem sucedida da corrente AC, ele poderia ter coletado uma enorme quantidade de riquezas materiais. Ele tinha um contrato com Westinghouse que poderia facilmente tê-lo posicionado como um dos homens mais ricos da América.

Porém, quando George Westinghouse disse a Tesla que os gastos com a instalação do sistema poderiam por sua companhia em perigo no futuro, Tesla rasgou o contrato como gesto de amizade. Se ele não o tivesse feito, ou, pelo menos negociado uma fração dele, Tesla teria morrido na luxúria, e preservado sua notoriedade de maneira bem mais apropriada.

Edison, que está muito longe da genialidade inventiva de Nikola Tesla, mas que foi um excelente homem de negócios, é muito bem lembrado, assim como a sua General Electric, ao contrário de Tesla que ainda permanece na obscuridade para a maioria das pessoas, mesmo nos Estados Unidos.

Outras análises tiram o peso dos ombros de Tesla e propõem que grandes empresários e o governo dos Estados Unidos conspiraram de forma proposital para suprimir seu gênio inventivo. No topo da lista de suspeitos, figura Edison que, incomodado pelo sucesso e reputação técnica de seu antigo empregado com a corrente alternada, efetivamente liderou uma campanha para destruir seu nome.

Ele organizou demonstrações nas quais animais eram eletrocutados letalmente com equipamentos geradores de Corrente Alternada. Edison também fez parte da mesa de conselheiros do departamento de guerra que rejeitou as propostas de Tesla para o Raio da Morte e seu Radar.

J. P. Morgan também está implicado na Teoria da conspiração anti-Tesla. Morgan efetivamente ampliou sua já monumental fortuna explorando idéias do inventor, até descobrir sua idéia de criação e distribuição livre de energia, uma idéia assustadora a qualquer capitalista respeitável.

Ele imediatamente encerrou seu patrocínio a Tesla, e alguns argumentam que ele ainda tenha usado sua considerável influência para impedir que outros o patrocinassem.

O governo, que sempre manteve Tesla distante quando este apresentava suas propostas, tornou-se subitamente interessado em seu trabalho após a sua morte. O FBI ordenou que o escritório de propriedades estrangeiras se apoderasse de todos os documentos de Tesla, um ato ilegal, uma vez que Tesla era cidadão americano desde 1891. Quando Tesla faleceu aos 87 anos de idade, seu legado de mais de 700 patentes ficou jogado na escuridão, esquecido por quase todos, salvo o governo norte-americano, que confiscou e levou todos os bens de Tesla para um depósito, onde permaneceram pelos dez anos seguintes à sua morte.
Os informativos oficiais confirmam que a coleção foi microfilmada durante este período. Contudo, o governo nega a existência de qualquer tecnologia armamentista entre os documentos de Tesla. Muitos cientistas e pesquisadores de ponta estão convencidos que o pentágono realizou várias experiências com projetos baseados na tecnologia de Tesla.

É interessante notar que a motivação para nosso sistema de defesa "Guerra nas Estrelas" foi baseado no receio de que os soviéticos tivessem começado a empregar armas baseadas nos princípios de alta energia de Tesla.

Relatos públicos de "ofuscamento" de satélites de vigilância dos EUA, bolas de fogo e relâmpagos anômalos a altas altitudes, interferências de ondas de rádio ELF (Extremely Low Frequency - abaixo de 300 Hz) e outros casos, emprestaram crédito a esta interpretação.

Haraden Pratt, Presidente IRE e posteriormente presidente do Comitê de História do IRE, uma vez escreveu, "Nossa era industrial seria impossível sem as primeiras e maiores contribuições de Tesla como o motor elétrico e os sistemas de disponibilização de energia a grandes distâncias".

A unidade MKS de indução magnética foi adotada em honra a Tesla em 1956. É conhecimento comum entre engenheiros elétricos que ele foi o inventor do campo magnético giratório, do motor de indução e do sistema de distribuição de energia de corrente alternada polifásica atualmente usado ao longo do mundo civilizado.

Contudo, o verdadeiro legado de Tesla está sendo lentamente reconhecido. A corte suprema declarou pouco após sua morte que Tesla era o verdadeiro inventor do rádio, não Guglielmo Marconi. Tesla foi reconhecido como o inventor da lâmpada fluorescente, o tubo amplificador a vácuo e a máquina de raios X. Livros de história estão lentamente começando a incluir estes fatos.

Outra das invenções de Tesla, que é familiar a qualquer um que já tenha possuído um automóvel, foi patenteada em 1898 sob o nome de "ignição elétrica para motores a gasolina".

Mais comumente conhecida como o sistema de ignição do automóvel, seu principal componente, a bobina de ignição, permanece praticamente sem mudanças desde o seu aparecimento, na virada do século.

Nikola Tesla também projetou e construiu protótipos de uma máquina rotativa por queima de combustível incrível, baseada em um projeto anterior de uma bomba rotativa. Testes recentes que tem sido realizados na turbina a disco sem hélice indicam que, se construída usando materiais cerâmicos para alta temperatura recentemente desenvolvidos, colocar-se-ia entre os mais eficientes É interessante notar que Tesla, em 1898, descreveu não somente a transmissão da voz humana, mas também de imagens, e posteriormente projetou e patenteou dispositivos que envolviam as fontes de energia que fazem funcionar os tubos de TV atuais.

As primeiras e primitivas instalações de radar, em 1934, foram construídas seguindo os princípios, principalmente os relativos a freqüência e potência, já descritos por ele em 1917.

Provavelmente a invenção mais estranha que Tesla já propôs foi o fotografador de pensamentos.
Ele relacionou que todo o pensamento criado pela Mente cria uma imagem correspondente na retina, e a informação elétrica desta transmissão neural poderia ser lida e gravada em uma máquina, esta informação, então, poderia ser processada através de um nervo óptico artificial e visualizada como padrões visuais em uma tela.

Até hoje suas anotações são estudadas, e se vivesse em nossa época, ainda assim suas idéias estariam à frente de nosso tempo.

Deve-se lembrar que até mesmo a corrente alternada era considerada irreal e improvável, antes de Nikola Tesla. Há a possibilidade, ainda, que os seus mais bizarros conceitos e pesquisas sejam validados em algum ponto no futuro, quando a ciência chegar a seu nível. O tempo dirá.

A memória de Tesla e das suas contribuições para a ciência moderna mobiliza uma massa de pesquisadores interessados em recuperar seus inventos e propostas para equipamentos elétricos e de comunicação a distância. Nos Estados Unidos, um dos movimentos em atividade é o Tesla Wardenclyffe Project, criado na década de 1980 pela Tesla Memorial Society. Junto com a organização Friends of Science East, o grupo eclético de admiradores do cientista tenta transformar o local de construção da torre inacabada do Sistema Mundial de Transmissão sem Fio (demolida em 1915) em espaço reconhecido pelo Registro Nacional de Locais Históricos, parte de um programa federal que coordena iniciativas públicas e privadas com interesse em identificar, avaliar e proteger fontes históricas e arqueológicas.

Nikola Tesla viveu incompreendido e perseguido durante sua existência, mas deixando como exemplo uma história de vida que se encontra registrada na memória da misteriosa fênix que, sempre viva, há de ressuscitar quantas vezes se fizer necessário.

2006-06-26 14:39:14 · answer #2 · answered by Peregrino 6 · 0 0

a explosão de tunguska aconteceu, se não me engano, em 1911, na região da taiga siberiana, nordeste da atual rússia.
a região era altamente desabitada e poucas testemunhas oculares, se é que sobreviveu alguma, sobraram para contar a história.
mas alguém observou que um objeto que veio dos ares explodiu ali. relatos da inglaterra dizem que de noite estava claro como o dia!
cientistas soviéticos declararam que foi um OVNI que explodiu. outros mais comedidos disseram que foi um meteoro.
de fato, quando se procurou pesquisar (muito tarde depois), não se encontrou nenhum indício de qualquer coisa que tivesse causado a explosão... mas que ela aconteceu, não há dúvidas.
o assunto deixou de ser pesquisado, e permanece um mistério

2006-06-26 12:40:54 · answer #3 · answered by CapCaverna 2 · 0 0

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