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Quais são os autores mais importantes sobre o assunto?

2006-06-17 15:42:13 · 6 respostas · perguntado por Dan Sampaio 2 em Ciências Sociais Sociologia

6 respostas

São dois conceitos relativos a âmbitos distintos.

RAÇA refere-se ao âmbito biológico - referindo-se a seres humanos, é um termo que foi utililzado historicamente para identificar categorias humanas socialmente definidas. As diferenças mais comuns referem-se à cor de pele, tipo de cabelo, conformação facial e cranial, ancestralidade e genética.

ETNIA refere-se ao âmbito cultural - um grupo étnico é uma comunidade humana definida por afinidades linguísticas e culturais e semelhanças genéticas. Estas comunidades geralmente reclamam para sí uma estrutura social, política e um território.

Note que são conceitos que se confundem. É possível dizer que etnia é o conceito questionável de raça, com aspectos culturais agregados.

2006-06-17 18:07:00 · answer #1 · answered by Renan B 2 · 13 0

Raça tem relação aos genes de seres humanos de mesma características genéticas.
Etnia tem relação com os aspectos e características culturais de um povo

2006-06-18 07:45:52 · answer #2 · answered by Miranda_Ms 3 · 3 0

Etnia e Raça

No interior dos Movimentos Sociais e Sindicais tem surgido um debate sobre a natureza dos enfoques. Debate que me parece de um grande retrocesso e construído por força de conservadorismos rearticulados. Hoje parecem presos à necessidade de definirmos se as questões tratadas são de etnia ou de raça. Avançamos nos Movimentos Negros, por quase duas décadas, com um enfoque amplo no campo da etnia e agora grupos se rearticulam em torno da idéia de raça. Contrariando assim a amplitude do enfoque dado pelos Movimentos Negros, onde a definição de negro foi flexível ao ponto de dar opção aos indivíduos sobre o critério da auto identificação, portanto uma opção nitidamente étnica.

As idéias de raça, construídas sobre fenótipos produziram grandes catástrofes sociais, traduziram-se no fortalecimento de sistema autoritários, como o nazismo alemão ou o aparthaid na África do Sul. As idéias sobre raça são simplificadoras da complexidade humana e social, a simplicidade dos fenótipos.

As idéias de raça eliminam o sustentáculo da história dos indivíduos e das populações que são as culturas produzidas. Os enfoques no campo da raça, pelos movimentos sociais, vão eliminar a amplitude necessária para o trato das questões sociais gerais. Produzem um debate de ações limitadas apenas no campo do combate aos racismos. Eliminando as necessidades de uma percepção dos processos históricos e culturais contidos nas Africanidades e nas Afro-descendências.

Com base no conceito de raça teremos uma estratégia limitada ás alusões dos fenótipos, do combate às manifestações no campo limitado dos racismos, entendidos estes racismos na sua forma mais estreita e menos genérica.

O enfoque amplo , apropriado e necessário é o da etnia. Neste articulam-se as lutas de classe , as particularidades de gênero, os processos da cultura e da história. Reafirmo o que tenho dito em outras ocasiões e que não tem sido compreendido, que racismos não tem nada a ver com raça, que são processos amplos e combinados de dominação. Sendo assim, a palavra racismo não é a mais adequada mas tem sido a utilizada. Atualmente estou utilizando o conceito de etnocontroles excludentes para a generalização das ações que são denominadas de racismos.

2006-06-18 00:24:06 · answer #3 · answered by Anonymous · 2 0

Prezado Dan,
do pouco que sei e me atualizei nos últimos instantes, raça tema ver com a cor propriamente dita: branca, negra, amarela ou indígena. Tem aspectos biológicos envolvidos. Já a etnia envolve aspectos culturais, lingüísticos e somáticos. Em etnias, localizamos, por exemplo, os mouros, os vikings etc. Espero ter colaborado.
abs
Claudio Carneiro

2006-06-17 16:14:42 · answer #4 · answered by claudio c 1 · 1 0

De acordo com o censo de 2010 do IBGE, pouco menos da metade (45,4%) da população mineira se autodeclarava branca, enquanto uma parcela semelhante (44,3%) se autodeclarava parda e 9,2% se consideravam pretos. Uma pequena parcela, por sua vez, se consideravam amarelos ou indígenas (1,1%).80

A maior parte da população mineira é descendente de colonos portugueses originários do Norte de Portugal (particularmente do Minho)81 e de escravos africanos, sobretudo oeste-africanos e bantos, vindos durante a época da mineração, no século XVIII e, após a decadência desta no século XIX, para trabalharem na produção agrícola.82 Além destes, contribuíram para a diversidade da população mineira imigrantes, sobretudo italianos83 Dos pouco mais de trinta mil indígenas que habitam o estado atualmente, pouco mais de onze mil estão distribuídos entre doze etnias que pertencem ao tronco linguístico macro-jê. A maior reserva indígena do estado pertence aos Xacriabás, localizados nos municípios de Itacarambi e São João das Missões, com mais de oito mil integrantes.84

Vários outros estudos genéticos já foram feitos contemplando diferentes grupos raciais e geográficos de Minas Gerais. De maneira geral, todos estes estudos concluem que a população mineira é intensamente miscigenada, sendo a ancestralidade europeia alta, seguida pela africana e, menos importante, a indígena. Poucos mineiros têm ancestralidade predominantemente europeia ou africana, mas a maioria possui mistura significativa de ambas as origens. Em um estudo genético, 13,8% dos mineiros portadores de anemia falciforme testados tinham mais de 85% de ancestralidade europeia e 11,05% dos portadores de anemia falciforme tinham mais de 85% de ancestralidade africana. A maioria deles, 73,37%, apresentou níveis intermediários de mistura (entre 15 e 85%)
Imigração portuguesa no Brasil, ou emigração portuguesa para o Brasil, é o movimento populacional de portugueses para o Brasil. Os portugueses constituíram o segundo grupo que mais povoou o Brasil, atrás apenas dos negros africanos.3 Durante mais de três séculos de colonização, somada à imigração pós-independência, os portugueses deixaram profundas heranças para a cultura do Brasil e também para a etnicidade do povo brasileiro. Hoje, a maioria dos brasileiros têm alguma ancestralidade portuguesa.4
Não existem números concretos sobre o número de brasileiros com ascendência portuguesa. Dada a antiguidade da imigração portuguesa para o Brasil - remontante ao século XVI -, seria impossível obter um número exato. Muitos brasileiros de origem portuguesa desconhecem suas origens pelo fato de estarem enraizados no Brasil há gerações e se consideram apenas como sendo brasileiros. Órgãos oficiais estimam, no entanto, que a população luso-descendente direta no Brasil orbita em torno de 5 milhões de pessoas (portugueses que vieram para o Brasil recentemente).101

Em 1872, havia no Brasil 3,7 milhões de pessoas brancas. Por fatores históricos, quase a totalidade dessa população era de origem portuguesa, tendo em vista que a imigração maciça de outros cidadãos europeus para o Brasil (italianos, principalmente) só começou após o ano de 1875. A população parda (ou seja, mestiça de português com africano e índio) era de 4,1 milhões de pessoas e os negros totalizavam 1,9 milhões. Desta forma, viviam no Brasil, na década de 1870, 80% de pessoas com alguma ascendência portuguesa, entre portugueses, luso-brasileiros e mestiços.102

No século XIX e por grande parte do século XX, uma nova onda de imigrantes portugueses chegou ao Brasil. Entre 1881 e 1991, mais de 1,5 milhão de pessoas imigraram de Portugal para o Brasil. Em 1906, por exemplo, viviam 133.393 portugueses na cidade do Rio de Janeiro, compondo 16% da população. O Rio é, ainda hoje, considerada a "maior cidade portuguesa" fora de Portugal.103 104
Estudos genéticos também confirmam a forte influência racial portuguesa nos brasileiros. De acordo com uma pesquisa, pelo menos metade de todos os cromossomos Y da população brasileira é oriunda de portugueses. Os negros brasileiros possuem, em média, 48% de genes não-africanos, provavelmente oriundos de antepassados vindos de Portugal.4 10
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imigra%C3%A7%C3%A3o_portuguesa_no_Brasil
Já de acordo com um estudo de DNA autossômico mais antigo (de 2003), frequentemente citado, a herança no Nordeste pode assim ser caracterizada: 75% de ancestralidade europeia, 15% africana e 10% indígena. Os pesquisadores foram cautelosos quanto à conclusão do estudo já que ele foi feito com base em amostras de pessoas que fizeram o teste de paternidade, o que poder ter contribuído, em parte, para alterar os resultados de certa maneira.32 33

Pesquisas genéticas recentes feitas por um laboratório brasileiro mostraram que em torno de 1/5 dos nordestinos (19%) possuem um haplogrupo paterno tipo 2 originário da Europa, uma porcentagem maior que a presente (13%) na população portuguesa. Esse "excesso" na frequência do haplogrupo 2 poderia ser devido à influência genética da miscigenação com colonizadores holandeses, que estiveram no Nordeste entre 1630 e 1654.34 Na época da invasão holandesa, embora a miscigenação não tenha sido oficialmente estimulada, há relatos de muitas uniões interraciais. A ausência de mulheres holandesas estimulou a união e mesmo o casamento de oficiais e colonos holandeses com filhas de abastados senhores de engenho luso-brasileiros35 e, mais informalmente, destes com índias, negras, caboclas e mulatas locais. Esses colonizadores eram divididos em dois grupos: os Dienaaren ("servidores", sobretudo soldados à serviço da Coroa Holandesa) e os Vrijburghers ("homens livres", os colonos que vieram exercer a função de comerciantes).[carece de fontes]

Análises genéticas podem revelar ancestralidade europeia em pessoas negras e mulatas. O cantor Djavan, de Alagoas, bem como o pai da atriz Ildi Silva, da Bahia, por exemplo, descobriram que possuem ancestralidade europeia na linhagem paterna, o que atribuem a hipotéticos ancestrais holandeses.36 37
http://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Nordeste_do_Brasil#Estudos_gen.C3.A9ticos
Rio - Os brasileiros são bem mais europeus do que africanos. Esqueça todas as análises já feitas com base em conceitos como raça e cor da pele. O primeiro grande estudo a medir a ancestralidade da população do país a partir de sua genética revela uma participação europeia muito maior do que se imaginava, preponderante em todo o território, inclusive nas regiões Norte e Nordeste. As conclusões estão na pesquisa coordenada pelo geneticista Sérgio Danilo Pena, da Universidade Federal de Minas Gerais, e publicada na revista científica "PLoS".

O trabalho revelou que, em todas as regiões, a ancestralidade europeia é dominante, com percentuais que variam de 60,6% no Nordeste a 77,7% no Sul. Mesmo as pessoas que se denominam negras pelos critérios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentam, na verdade, uma alta ancestralidade europeia. Para se ter uma ideia, na Bahia, os negros tem 53,9% de raízes europeias. Na análise dos especialistas envolvidos no trabalho, a "europeização" do Brasil se deu a partir do fim do século XIX, com o fim do tráfico negreiro e da escravidão e o início do fluxo migratório de aproximadamente 6 milhões de trabalhadores europeus.

Para além do impacto histórico e antropológico que os resultados do novo estudo podem ter, Sérgio Pena ressalta ainda a sua importância do ponto de vista médico: os tratamentos podem ser mais homogêneos do que se imaginava.

Formada por três diferentes raízes ancestrais, indígena, europeia e africana, a população brasileira sempre se acreditou muito heterogênea. Mas o estudo conclui que, independentemente de eventuais classificações baseadas na cor da pele, os brasileiros são muito homogêneos do ponto de vista de sua ancestralidade.


Read more: http://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/brasileiros-sao-mais-europeus-do-que-se-imaginava-2821408#ixzz33lZsQymU
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Roberto 4 min
Fontes sobre minas gerais e sua formação racial é a seguinte no google escreva minas gerais wikipedia e vá depois na parte do sumário de demografia e etnias de minas gerais.60% dos mineiros são descendentes de mineiros na décima geração de antepassados e de portugueses na sexta geração de ancestrais

2014-06-06 01:32:32 · answer #5 · answered by Roberto 1 · 0 0

raca es muy bien,pero etnico viven es mismo,en contexte de altri raci.

2006-06-17 17:35:08 · answer #6 · answered by Anonymous · 0 1

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