Parte 1 (Resumo)
Eu não acredito que alguém vá ler isso. Eu sou pretensioso, mas realista. Aprendi que a comunicação pela fala é supervalorizada, assim como muitas coisas inúteis, e que na maior parte do tempo ela é mero passatempo. Por isso, não acredito que o que eu diga será transmitido, a não ser em conversas tolas e de maneira pejorativa.
Eu acredito em Deus, ainda. Olho para as formigas no chão, que são tantas e tão pequenas, e imagino que em algum lugar do Universo exista alguém muito maior do que nós, com uma lupa na mão, brincando de queimar “insetos” assim como eu fazia nos meus momentos infantis sádicos. O sentimento de culpa chega rápido, então as formigas restantes ficam agradecidas pela “misericórdia divina”.
Eu por muitas vezes pedi por misericórdia e não fui atendido. Na maioria das vezes eu me culpei por isso. Mas depois de um tempo, cansado de me culpar (e a gente se cansa rápido disso), parei de pedir, já que não podia pôr a culpa de minhas desgraças Nele.
2007-02-14
04:04:12
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O inevitável.
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