A ejaculação feminina é caracterizada pela excreção de líquidos pela uretra durante o orgasmo. Esse líquido é claro, às vezes viscoso, ralo e geralmente inodoro, varia de 15 a 200 ml e é expelido em jatos. É produzido pelas glândulas parauretrais. Nem todas as mulheres ejaculam e, mesmo as que o fazem, não ejaculam sempre, sendo que essa diferença se dá na intensidade da estimulação recebida e na quantidade de líquido produzidos pelas parauretrais, que não é o mesmo sempre. Os cientistas afirmam que a ejaculação feminina está diretamente relacionada à estimulação do Ponto G e à estimulação ritmada do clitóris, havendo também relação com orgamos múltiplos.
Embora até hoje ainda ser tida como lenda ou mito, a ejaculação feminina é um fato observado em laboratório e descrito há muitos séculos por Aristóteles, que acreditava que o líquido expelido era importante na fecundação. No século XVII, Regnier de Graaf associou a ejaculação feminina a glândulas presentes ao longo da uretra, que em 1880 foram observadas por Alexander Skene, levando então o seu nome. No início do século XX, o meio científico defendeu que a ejaculação feminina seria um sintoma de histeria, somatizado na forma de incontinência urinária, o que mais tarde (nos anos 80) se provou que não era verdade. Pela análise química do líquido expelido, mostrou-se que este nada tinha a ver com a urina, e sim assemelhando-se ao líquido expelido pela próstata masculina. Algumas mulheres de hoje ainda acham que urinam ao ejacular, já que a sensação que antecede a ejaculação é muito semelhante à vontade de urinar. Porém a anatomia também comprova que isso é impossível, uma vez que o músculo pubococcígeo, que se contrai na hora do orgasmo, também é responsável pela contenção urinária. Dessa forma, não há como haver orgasmo com urina.
O líqüido ejaculado também não tem relação com a lubrificação vaginal, uma vez que a lubrificação é feita antes do orgasmo e é produzida pelas glândulas de Bartholin, enquanto a ejaculação acontece no clímax do ato sexual e seu líquido é liberado através do canal da uretra.
2006-08-07
07:27:20
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Toddy
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Estudos sobre o homem e a mulher