João era mais que um profeta, porque ele veio dar
testemunho diretamente de Jesus, o Filho de Deus. Ele nasceu
para uma missão extraordinária. Deus deu essa gloriosa
responsabilidade para João. Que honra para um homem ser
considerado por Jesus “mais do que um profeta”! Contudo,
João falhou em não fazer por disse em Mateus 11.11: “Em
verdade vos digo, entre os nascidos de mulher não apareceu
ninguém maior do que João Batista; no entanto, o menor no
Reino dos Céus é maior que ele.” João tinha descido de
posição ao ponto de o menor no Reino dos Céus ser ainda
maior do que ele. O significado dessa afirmação de Jesus tem
permanecido misteriosamente velado. Os cristãos ainda não
compreenderam seu verdadeiro sentido, porque não
compreenderam que João Batista falhou em sua missão.
João Batista era o maior entre os nascidos de mulher
devido à sua missão, que era testemunhar o Filho de Deus.
Todos os profetas do passado haviam tido a mesma missão.
Mas os profetas que vieram antes de João tinham dado
testemunho do Messias com uma enorme distância de tempo
entre eles e o Senhor. João, entretanto, nasceu como
contemporâneo de Jesus. Assim, ele teve o privilégio de
testemunhar o Cristo vivo quando ele apareceu em pessoa.
No que diz respeito à missão, João tinha a maior e mais
gloriosa delas. Por isso Jesus disse que ele era mais que um
profeta, o maior entre aqueles nascidos de mulher.
No entanto, no cumprimento desta missão, ele havia
se tornado o menor; pois cometeu o mais miserável fracasso
entre todos os profetas que tinham vivido antes dele, que
estavam no mundo espiritual. Eles sabiam quem era Jesus.
Mas João, não. Ele duvidou. Ele se tornou cético e
finalmente cego quanto à identidade de Jesus. Por fim, ele
falhou em manter seu testemunho pessoal sobre o Filho de
Deus. Ele tornou-se um homem falho e, conseqüentemente,
o menor de todos no Reino dos Céus.
Quero dar-lhes uma outra prova incontestável do
fracasso da missão de João Batista. O povo disse a João:
“Rabbi, aquele (Jesus) que estava contigo além do Jordão,
de quem deste testemunho, está agora batizando, e todos vão
ter com Ele.” João respondeu: “Ele deve crescer e eu
diminuir.” (Jo. 3: 26.30).
Os cristãos interpretam estas palavras como prova de
que João era verdadeiramente um homem humilde e um
grande profeta. Acreditam que ele viu, em sua humildade,
que Jesus deveria crescer, enquanto ele diminuiria.
Entretanto, muito pelo contrário, estas palavras provam a
arrogância de João Batista. Se João tivesse seriamente
levado Jesus em consideração como Filho de Deus, não teria
tido outra alternativa senão unir-se com ele e segui-lo com
todo o coração, quer chovesse ou fizesse sol. João teria se
elevado ou declinado juntamente com Jesus, seguindo o
mesmo caminho e destino. Esta passagem mostra-nos que, de
fato, João Batista não seguiu Jesus. Ele tomou um caminho
independente e separou-se de Jesus. Na verdade ele não
levou Jesus a sério.
Finalmente João Batista foi decapitado. Ele poderia
ter sido um glorioso mártir se tivesse sido decapitado por
estar cumprindo sua missão, testemunhando e proclamando
ao mundo que Jesus era o Filho de Deus! Mas ele foi
decapitado porque se envolveu no escândalo de adultério da
família do rei Herodes. Este assunto não era do interesse de
João. A assistência ao Filho de Deus era sua única
responsabilidade. Mas João desistiu desta divina missão e
sofreu uma vergonhosa morte sem significado. Esta verdade
deve ser dita, mesmo que seja dolorosa.
2007-01-29
23:04:19
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Anonymous