Faço do teu corpo meu copo
Absorvo até o último gole...
Lambo tuas entranhas e manhas
Como um bom bebedor.
Em estado de etílico adormeço
Do teu colo meu travesseiro
Reclino a cabeça e esqueço
Lá fora toda a vida...
Decorre, o tempo vive,
A vida corre, tudo continua...
Quem sou eu?! Nada importa...
Somente mais um bêbedo!
Teu beijo pousado me acorda,
Desperta e levita o guerreiro...
Dentro de ti é que me encontro,
Aconchego em teus braços.
Esqueçamos o mundo!
Ninguém nos reprime ou conhece...
Bebamos mais um gole de orgasmo!
Vestirei tua pele e sensações,
Para absorver teus sentimentos...
E, se por acaso eu desanime,
Ou a madrugada me acalante... Falo...
Boline-me, enrijeça-me, não desista...
Estarei pronto, vou dar uma pista...
Meu ventre!... É ponto fraco, veja só!
E, seguindo alguns princípios,
Uma ressaca se cura com outro gole!
Teu corpo embriaga-me, porém adoro
Dele ficar viciado... drogado...
Quero ser jogado fora... da cama, e
Fazer amor e me lambuzar no chão,
Perder os sentidos, só sentir você:
Deliciosa, e eu injetado de prazer,
Soletrar teu nome, licoroso, num zumbido,
Degustar cada micra de teu ser...
E, quando o sol fúlgido soar, como um hino
Anunciando a aurora – regojizarei
Por mais uma vez me pertencerei a ti:
A teus caprichos e devaneios,
Urros, sussurros, enfim...
Então faremos um brinde
E, como taças nossos corpos...
Tin tin...!
JONI BOIGOO,
2006-10-11
02:48:22
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Fiona
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