CHOQUE DE GESTÃO COM ROMBO DE UM BILHÃO
Pretendo dar um choque de gestão. Não sei se 110 ou 220, ou mesmo se usarei uma bateria de 9 volts, na base da gambiarra. Na hora, eu vejo. Por enquanto, destaco os feitos de meu governo.
Vejam nota publicada hoje na coluna de Monica Bergamo (aqui, para assinantes - se você não é assinante, paciência, não tenho culpa por sua falta de acesso), que transcrevo a seguir:
"Choque Tucano
O "choque de gestão" de Geraldo Alckmin em São Paulo deixou, só até setembro, um rombo de R$ 1,2 bilhão nas contas do Estado. O governador de São Paulo, Cláudio Lembo, confirma a informação. Há três meses, ele enviou ofício a todos os secretários proibindo novos investimentos e determinando "redobrada atenção do governo" e "rigorosa austeridade nos gastos públicos". Houve também "diminuição no ritmo de velocidade das obras", diz Fernando Braga, ex-assessor especial de Alckmin e hoje secretário de Planejamento.
Choque Tucano 2
Só a suspensão de novos gastos não será suficiente para enquadrar as contas paulistas na Lei de Responsabilidade Fiscal. O governo está atrás de novas receitas. Espera que nesta semana seja aprovada a lei que dá descontos de até 100% nas multas e 50% nos juros para devedores de ICMS que saldarem seus débitos já. Com isso, espera arrecadar R$ 700 milhões, diz Braga, do Planejamento. O que falta para cobrir o rombo deverá vir de uma "blitz gigante" sobre os 50 mil maiores devedores de IPVA do Estado."
Viram como eu sou bom? Deixo um rombo de mais de UM BILHÃO, e ainda assim dizem por aí que sou um 'bom administrador', um 'bom gestor', um cara 'competente', entre outros elogios.
O segredo não está em meu talento com os gastos públicos, mas sim no puxa-saquismo de uns e outros da imprensa, bem como na devoção a mim por parte de meus paus mandados
2006-10-21
09:00:31
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Governo e Política
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